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domingo, 23 de dezembro de 2018

CAPIVARAS ASSUSTAM BANHISTAS NA PRAIA EM GUARAPARI

Os banhistas que frequentam as praias de Guarapari estão assustados com o aparecimento de capivaras no mar, como na Praia das Castanheiras.
Na manhã desta sexta-feira (21), uma capivara foi resgatada pela equipe de guarda-vidas e levada para o seu habitat natural. No último dia 12, outra apareceu nadando e foi retirada da água por profissionais do salvamento marítimo.
A farmacêutica Cristiane Andrade, 32 anos ficou assustada e com medo da capivara.
“Meus filhos estavam na água. Eu levei um susto muito grande. Pensei que pudessem avançar neles por um instinto de sobrevivência. A capivara estava cheia de carrapatos. Também ficamos com medo de doenças”, comentou.
A capivara resgatada pelo grupo de salva-vidas nesta sexta apareceu inicialmente na Praia das Castanheiras, mas logo seguiu para a Praia dos Namorados, que fica ao lado.
O profissional de salvamento precisou de uma corda e uma prancha para chegar até o animal, que foi resgatado e entregue aos funcionários do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) municipal para ser levada de volta ao seu habitat natural.
O biólogo da Secretaria de Meio Ambiente Rivelino Galvão destacou que as capivaras vivem normalmente às margens de rios e seguiram até a praia por algum motivo ainda desconhecido. No entanto, o ataque aos humanos não é tão comum.
“Elas só atacam se estiverem com filhotes. Mas é importante não alimentar e não chegar perto. As capivaras realmente carregam carrapatos, mas nem sempre são carrapatos estrelas – que transmitem doenças”, disse o biólogo.
A prefeitura orienta os banhistas e qualquer outra pessoa que se deparar com animais nas praias para que entrem em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, pelos telefones 3362-7527 ou 3261-7708, para que o animal possa ser resgatado.
“As pessoas precisam ter a consciência de que o animal não ataca facilmente e somente um profissional adequado pode resgatá-lo sem prejudicá-lo. Como é um animal que vive às margens de rios, precisamos levá-lo de volta”, destacou o biólogo.

Fonte: Tribuna online

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