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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

DEPUTADOS REELEITOS E PRESOS DA ALERJ TERÃO 60 DIAS PARA ASSUMIREM MANDATOS

Segundo Regimento Interno da Casa, cinco parlamentares alvos da Operação Furna da Onça só poderão ocupar os cargos se tomarem posse pessoalmente

A Alerj iniciará o novo período legislativo (2019-2022), nesta sexta-feira, com cinco dos 70 deputados ainda presos. Eles permanecerão com os mandatos por pelo menos mais dois meses, ou seja, até abril. Explico: esses parlamentares, reeleitos, têm 60 dias após a posse para tentar ganhar a liberdade no processo relativo à Operação Furna da Onça, um dos braços da Lava Jato no Rio.
O trâmite está previsto no Regimento Interno da Casa. André Corrêa (DEM), Marcus Vinícius Neskau (PTB), Luiz Martins (PDT) e Marcos Abrahão (Avante) estão presos em Bangu 8. Já Chiquinho da Mangueira (PSC) permanece em prisão domiciliar.
'Força maior'
O artigo 3º, inciso 6º, do Regimento Interno, claro, não fala em prisão. Diz o seguinte: "Salvo motivo de força maior ou enfermidade devidamente comprovada, a posse se dará no prazo de trinta dias, prorrogado por igual período a requerimento do interessado".
Só com presença
Os cinco deputados foram diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) graças a procurações. No entanto, para assumir os mandatos, todos devem tomar posse pessoalmente na Alerj.
Exonerações
Caso as defesas dos parlamentares não consigam reverter a situação deles no prazo, a turma perde as vagas e, automaticamente, todos os assessores serão exonerados dos respectivos gabinetes.

O Dia

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