Foto/Reprodução/Facebook
O relógio que marca nosso consumo de energia é assunto oficial da distribuidora local. A caixa onde o referido relógio, mina de ouro da concessionária é de responsabilidade do cliente, mas o modelo à venda é oficial. Há anos assim foi feito aqui em casa e eu nunca me dirigi ao tal relógio até porque, morro de medo de eletricidade e meu pânico não permite. Assunto muito bem entregue ao eletricista que sempre me socorre, estou abismada com o que acabo de saber. Por conta da troca de tarifa, finalmente, na sexta-feira, técnicos da ENEL vieram para trocar o relógio. Solicitei a tampa que acondiciona a mina de ouro para lavar. Então o eficiente representante da ENEL me falou bem claramente: - Tudo bem pode lavar. Mas o que a senhora precisa mesmo é de mandar seu eletricista fazer um furo aqui (e me mostrou) porque assim como está ninguém consegue ler os números e fazer a medição. Chovia fino. Eu tive de me conter muito para não falar o que queria a minha indignação. Mas não àquela pessoa que estava me ajudando. Mas a todos os funcionários da ENEL, AMPLA que durante décadas aqui vêm inventar um consumo que é, no mínimo, duvidoso, para eu pagar. Assim, hoje Misael fez o furo que permitirá uma leitura correta, justa, direita do meu consumo. Fiz questão de ir lá fora ver a operação. E testei. Pois não há um ser humano que com olhos, lupa, ou seja, lá o que for que consiga ver com exatidão o que o relógio marca. Fui enganada por muitos anos. Chute. Consumo falso, por estimativa errada sobre estimativa errada. Bastante aborrecida, fotografei a cena e o novo visual da tampa com dois furos para que o representante da ENEL possa fazer seu serviço com exatidão. Será assim até daqui uns dias quando Mazinho instalar as placas de energia solar no meu telhado e tirar a ENEL da minha vida diária.
Que este relato possa ajudar aos amigos que, como eu, estava engordando as distribuidoras sem merecer delas o mínimo de respeito e atenção.
Marisa Borges/Facebook
Blog do Jailton da Penha JDP
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