Foto/Luiz Paiva/O Dia
A redução de jornada de trabalho dos servidores públicos com consequente diminuição do salário ainda é carta na manga que governadores querem ter em momentos de crise. Tanto é que não esqueceram do lobby no Supremo Tribunal Federal (STF) na intenção de a Corte julgar a constitucionalidade da medida — que, por liminar, está vetada. A sessão do plenário para decidir sobre o assunto será em 6 de junho. Mas, ainda que o STF autorize essa iniciativa, o Estado do Rio de Janeiro não deve implementá-la. Segundo o secretário de Fazenda, Luiz Cláudio Carvalho, agora isso não está no horizonte do governo.
"Não está no nosso radar", respondeu Carvalho à Coluna. "O Estado do Rio não precisa, neste momento, tomar nenhuma medida desta natureza, e não precisaria mesmo que houvesse autorização do Supremo e fosse entendido como possível".
O secretário, porém, fez algumas ressalvas, colocando-se favorável à iniciativa em períodos de recessão. Para ele, na época em que o Estado do Rio atrasou e parcelou salários, como em 2016 e 2017, esse tipo de política seria uma das saídas para desafogar as contas públicas, engessadas com despesas obrigatórias, como a de folha salarial, por exemplo.
O Dia
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