A desembargadora Maria Sandra Kayat Direito, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), suspendeu os efeitos das medidas restritivas contra o ex-governador Anthony Garotinho (sem partido) no âmbito do desdobramento da operação Chequinho na 2ª Vara Criminal de Campos.
No último dia 14 de junho, o juiz Leonardo Cajueiro, da 2ª Vara Criminal de Campos, determinou o bloqueio de R$ 18 milhões de Garotinho e de sua esposa, a ex-prefeita Rosinha Garotinho (Patri), por suspeita de desvio de dinheiro público da Prefeitura de Campos no que o Ministério Público chamou de "escandaloso esquema" de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal.
Cajueiro também havia determinado que o ex-governador colocasse tornozeleira eletrônica. Ele foi intimado na última quinta-feira (27) e o prazo para instalação do equipamento terminaria na próxima quinta (4). O magistrado também chegou a proibir Garotinho de frequentar o município de Campos e determinou o recolhimento noturno e em finais de semana.
A alegação de Kayat Direito para suspender as medidas restritivas é de que o presidente da 1ª Câmara Criminal é o desembargador Luiz Zveiter, que possui várias ações na Justiça contra Garotinho. A suspensão, no entanto, não é definitiva e vale até o julgamento de suspeição de Zveiter em outros processos envolvendo Rosinha Garotinho.
Coluna De Fato/Aldir Sales/Folha 1
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