Páginas

sábado, 19 de outubro de 2019

ALERJ E OS DEPUTADOS DA FURNA DA ONÇA

André Corrêa, do DEM, no momento da prisão em novembro de 2018
André Corrêa, do DEM, no momento da prisão em novembro de 2018 – Estevan Radovicz
Parlamentares encontraram uma saída para tentar soltar os cinco colegas presos na Operação Furna da Onça, da Lava Jato. Para conseguir os 36 votos necessários e libertá-los, o grupo que articula nos bastidores se baseará em dois artigos da Constituição Federal (o 27 e o 53) que dizem: as prisões só poderão ser realizadas em flagrante por crime inafiançável, o que não é o caso dos deputados. Na reunião da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da próxima segunda-feira, será apresentado um projeto de resolução unindo os dois trechos da legislação brasileira, ou seja, para soltar todos, mas mantê-los afastados dos mandatos.
A votação, prevista para terça-feira, será aberta. O eleitor saberá quem quis manter os deputados presos ou os que preferiram soltá-los. A decisão será tomada depois que a ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, transferiu a responsabilidade para a Alerj. Estão em Bangu 8: André Corrêa (DEM), Luiz Martins (PDT) e Marcus Vinícius, o Neskau (PTB). Em domiciliar: Chiquinho da Mangueira (PSC) e Marcos Abrahão (Avante). Eles são acusados de receber propina em troca de votos para projetos do governo Sérgio Cabral (MDB).
Fonte: Cássio Bruno/Informe O Dia

O Dia

Nenhum comentário:

Postar um comentário