“Não está fácil. A gente pensa muito nos nossos filhos, que pedem uma coisa ou outra e não temos como dar. Nós sabemos nos virar, entendemos a situação, mas e as crianças?”. As palavras da acrobata Evellyn Ramos da Silva reflete bem as dificuldades que os artistas circenses vem passando durante a pandemia.
O Circo Panamericano, onde a acrobata se apresenta, se instalou no parque de exposições de Guaçuí há cinco meses. Um segundo circo também está no local. Depois de dois meses de apresentações, o decreto que proíbe aglomerações pegou de surpresa as famílias. No parque estão 14 pessoas, entre elas seis crianças.
“Nós sobrevivemos do circo. E não estamos trabalhando. Tive meu bebê aqui em Guaçuí, ele tem dois meses. E os gastos aumentaram, já que meu leite é pouco e preciso comprar o em pó”, conta Evellyn, afirmando que cada lata do complemento custa, em média, R$ 40.
Mesmo com a ajuda da Prefeitura de Guaçuí, a situação ainda é difícil, segundo a acrobata. “O Cras ajuda a gente, dá cesta básica. Às sextas, eles trazem produtos da feira. Mas ainda não é suficiente, principalmente porque falta coisas para as crianças, como leite, um achocolatado que eles gostam tanto e não podemos comprar, um biscoito, fraldas”, diz.
Para tentar angariar fundos para as famílias sobreviverem, os artistas do Panamericano farão uma live solidária neste domingo (28), às 19h. A apresentação será transmitida pela página do grupo no Facebook e também pelo AQUINOTÍCIAS.COM. No local, eles também estão recebendo donativos, como alimentos, fraldas e leite.
E quem quiser ajudar, pode doar qualquer quantia em nome de Evellyn Ramos da Silva, na Caixa Econômica Federal. O número da conta é o 00040026-9, agência 0889, operação 013.
Serviço:
Live solidária do Circo Panamericano
Data: 28/06
Horário: 19h
O grupo estará recebendo doações também no parque de exposições de Guaçuí, onde estão instalados.
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