A fome emocional é desencadeada por um desejo ou uma necessidade
de comer difícil de controlar e que pouco tem a ver efetivamente com um fator
fisiológico. Ela costuma surgir repentinamente e geralmente só é saciada
através da ingestão de alimentos calóricos, ricos em açúcar e/ou gordura, o que
reafirma sua origem emocional e psicológica.
O grande problema é que esta fome emocional pode também vir
acompanhada de uma compulsão, que leva a ingestão alimentar mesmo após a
sensação de se estar cheio. É uma combinação que causa diversos males e que
conduz a um comportamento totalmente disfuncional.
Comer
emoções é recorrer à comida para conforto, alívio do estresse, ou como uma
recompensa ao invés de usar a comida para satisfazer a fome. A maioria dos
comedores emocionais sentem-se impotentes frente aos seus desejos de comida.
Quando a vontade de comer “ataca”, você não consegue pensar em nenhuma outra
coisa.
A fome emocional não pode ser preenchida com
alimentos. A alimentação pode fazer você se sentir bem no momento, mas os
sentimentos que desencadearam este ato de comer ainda estão lá. E muitas vezes
você pode se sentir pior do que antes por causa das calorias desnecessárias que
consumiu. Você se sente culpado por “estragar” a sua alimentação, e por
sentir que não tem força de vontade. Para agravar o problema, você pode
parar de aprender maneiras mais saudáveis de lidar com suas emoções, você
percebe que fica cada vez mais difícil controlar o seu peso, e você se sente
cada vez mais impotente perante a comida e seus sentimentos.
O excesso de demandas, expectativas e frustrações, sejam na área
profissional, familiar, amorosa ou financeira, podem gerar a fome emocional.
Uma bronca do chefe, rompimentos emocionais, momentos de mudanças ou falta de
dinheiro são situações que comumente causam essa compulsão.
Fique atento a situações como essas na sua rotina. É válido fazer
um diário alimentar e sentimental. Anote como se sentia no momento que comeu
demais, assim ficará mais fácil identificar de onde vem a compulsão.
"Quando a pessoa consegue identificar o que está causando essa
necessidade, ela se conscientiza da real causa de sua necessidade e pode
aprender a controlar esse comportamento?
Charlene Batista
Psicologa CRP 05/44527
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Blog do Jailton da Penha
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