Uma trajetória de batalha e superação! É assim a história da cantora de Guaçuí, Eunice da Silva, popularmente conhecida como Nice. Depois de tantas vitórias, agora ela passa por um momento complicado de saúde, necessitando de dinheiro para se sustentar em São Paulo, até a liberação dos exames e saber se será necessária uma segunda cirurgia da fístula vesico-uterina, causada pela perda de uma filha após um parto em agosto de 2019.
O problema causado impede com que Nice faça qualquer tipo de esforço físico, inviabilizando até mesmo brincar com seus filhos de 3 e 13 anos, e mais ainda, impedindo que ela exerça o que mais ama na vida: cantar. Sem poder trabalhar, ela criou uma “vakinha” online para arrecadar dinheiro pelo site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-cantora-nice-silva. A ajuda também pode ser dada por meio de depósito em sua conta bancária na Caixa Econômica Federal, conta poupança 00017821, dígito 8, agência 0557 e operação 013.
“Depois que perdi minha filha no parto tive uma fístula onde submergia urina constante por dois lugares diferentes, então não podia sair, nem brincar com meus filhos. Diante da situação fui diagnosticada com depressão grave e queria me matar de tanta tristeza”, relembra Nice.
Em novembro de 2019, Nice chegou em São Paulo para entrar com pedido para a cirurgia na rede pública, pois no Espírito Santo ela não conseguiu. A operação foi realizada em agosto de 2020, mas ainda pode necessitar de um segundo procedimento. A cantora estava residindo em uma igreja, mas na última semana teve que alugar uma casa para morar. Como as despesas são muitas e, segundo ela, o auxilio emergencial não é suficiente para arcar com as despesas do aluguel, com locomoção e passagens, além dos exames, optou pela arrecadação virtual.
“Deus me resgatou e eu quis lutar novamente! Operei e talvez vai ser preciso outra cirurgia. Esta semana tive que alugar uma casa para ficar até melhorar totalmente, mas não posso fazer muito esforço. Ainda tenho perda de urina e preciso fazer mais dois exames que não são baratos, para só então descobrir se vou ter que fazer a nova cirurgia”, explica.
Para se sustentar, até um de seus violões Nice já vendeu. Entre os planos para uma forma de renda, a cantora pensa em usar parte da arrecadação da “vakinha” para comprar material, fazer e vender trufas e “geladinho”. Uma das médicas que estão acompanhando Nice já doou algumas coisas, utensílios domésticos e arcou com despesas para os exames. A cantora também já ganhou um fogão e mais alguns itens de outras pessoas.
Carreira
Aos 16 anos, Nice Silva começou a mostrar suas composições para as pessoas mais próximas em Guaçuí. A repercussão não poderia ser outra, despertou o interesse e a admiração de quem escutava as canções que fazia desde criança.
Autodidata, aprendeu a tocar violão sozinha, apenas observando seu pai, que, além de violonista, é sanfoneiro. Praticava imitando os acordes que via seu pai fazendo, ligando os sons às tonalidades das músicas. Antes de entrar em definitivo para o segmento musical, trabalhou como doméstica, entre outros serviços.
Por sofrer preconceito, tinha dificuldade de conseguir shows, até que em uma oportunidade conseguiu apresentar uma de suas composições para a dupla Victor & Léo, que fazia show na cidade de Guaçuí. Eles ficaram encantados com o talento de Nice e a convidaram para gravar a música “Sem negar”, composição sua, para o DVD da dupla “Ao vivo em Floripa”.
Em seguida, os sertanejos levaram Nice para Uberlândia/MG, onde gravou o seu primeiro CD com a produção de Victor.
Atualmente, a cantora estava produzindo o seu segundo álbum em Bom Jesus do Norte, mas teve que ser interrompido após a gestação para realizar o tratamento médico, e aguardar a definição de uma possível segunda cirurgia.
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