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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

POLÍCIA CIVIL REALIZA PRISÕES E APRENDE VEÍCULOS DE LUXO E EMBARCAÇÕES NO ES

 

Foto:Divulgação

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (15), uma operação para desarticular uma organização criminosa, com atuação interestadual e internacional, acusada de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. No Espírito Santo, a operação contou com agentes da Divisão de Furtos e Roubos de Veículos, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público do Espírito Santo.

Quatro empresários foram presos nesta manhã suspeitos de envolvimento com a organização criminosa. Dois deles são donos de marinas e concessionárias. De acordo com o MPES, a organização criminosa, sediada no Espírito Santo, movimentou mais de R$ 800 milhões.

Ainda segundo o MPES, o grupo criminoso, agora desarticulado, atuava com a finalidade de praticar diversos crimes, entre eles: organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos públicos e particulares, inserção de dados falsos em sistemas informatizados, falsidade ideológica, estelionato e falsa comunicação de crime.

"A organização criminosa se valia da precariedade do sistema atual de emissão de identidades civis e os beneficiários da lavagem, ou seja, os “clientes”, que tinham os valores remetidos para contas de empresas na China e EUA", aponta em nota o MPES.

A Operação Piànjú também ocorreu de forma simultânea, e com o apoio da Polícia Civil de cada Estado, em São Paulo, Alagoas e Ceará. Nela, foram empregados 118 agentes, entre delegados, investigadores, agentes das Polícias Civis e promotores de Justiça.

Para realização da operação, foram expedidos 126 mandados judiciais, sendo, 18 mandados de prisão preventiva, 5 mandados de prisão temporária, 30 mandados de busca e apreensão, 23 sequestros de embarcações, 43 ordens judiciais de bloqueio de contas bancárias e 2 ordens judiciais de suspensão de atividades econômicas. Assim como ordens de busca e apreensão de 12 imóveis, 3 veículos de luxo (Porsche Panamera, Maserati Granturismo e Mercedes Benz), 12 motos aquáticas e 11 embarcações.

Segundo o MPES, ao longo da investigação, realizada pela Divisão Especializada de Furtos e Roubos de Veículos do ES, se comprovou que a célula da organização criminosa investigada, que atuava no Estado do Espírito Santo, era composta por dois grandes empresários capixabas, além de diversos outros membros. 

LAVA JATO

A investigação aponta ainda que a célula criminosa possuía ligação com empresas e pessoas investigadas e denunciadas no âmbito de diversas fases da Operação Lava Jato, e em outras averiguações da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal.

* Com informações do Ministério Público do Estado do Espírito Santo e reportagem da TV Vitória

Folha Vitória



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