Foto:Divulgação
A
Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (15), uma operação para desarticular
uma organização criminosa, com atuação interestadual e internacional, acusada
de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. No Espírito Santo, a
operação contou com agentes da Divisão de Furtos e Roubos de Veículos, do Grupo
de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério
Público do Espírito Santo.
Quatro
empresários foram presos nesta manhã suspeitos de envolvimento com a
organização criminosa. Dois deles são donos de marinas e concessionárias. De
acordo com o MPES, a organização criminosa, sediada no Espírito Santo,
movimentou mais de R$ 800 milhões.
Ainda segundo o MPES, o grupo
criminoso, agora desarticulado, atuava com a finalidade de praticar diversos
crimes, entre eles: organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsificação de
documentos públicos e particulares, inserção de dados falsos em sistemas
informatizados, falsidade ideológica, estelionato e falsa comunicação de crime.
"A organização criminosa se
valia da precariedade do sistema atual de emissão de identidades civis e os
beneficiários da lavagem, ou seja, os “clientes”, que tinham os valores
remetidos para contas de empresas na China e EUA", aponta em nota o MPES.
A Operação Piànjú também ocorreu de
forma simultânea, e com o apoio da Polícia Civil de cada Estado, em São Paulo,
Alagoas e Ceará. Nela, foram empregados 118 agentes, entre delegados,
investigadores, agentes das Polícias Civis e promotores de Justiça.
Para
realização da operação, foram expedidos 126 mandados judiciais, sendo, 18
mandados de prisão preventiva, 5 mandados de prisão temporária, 30 mandados de
busca e apreensão, 23 sequestros de embarcações, 43 ordens judiciais de
bloqueio de contas bancárias e 2 ordens judiciais de suspensão de atividades
econômicas. Assim como ordens de busca e apreensão de 12 imóveis, 3 veículos de
luxo (Porsche Panamera, Maserati Granturismo e Mercedes Benz), 12 motos
aquáticas e 11 embarcações.
Segundo
o MPES, ao longo da investigação, realizada pela Divisão Especializada de
Furtos e Roubos de Veículos do ES, se comprovou que a célula da organização
criminosa investigada, que atuava no Estado do Espírito Santo, era composta por
dois grandes empresários capixabas, além de diversos outros membros.
LAVA
JATO
A
investigação aponta ainda que a célula criminosa possuía ligação com empresas e
pessoas investigadas e denunciadas no âmbito de diversas fases da Operação Lava
Jato, e em outras averiguações da Polícia Federal, Ministério Público Federal e
Justiça Federal.
* Com informações do Ministério Público do Estado do Espírito
Santo e reportagem da TV Vitória
Folha Vitória
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