Além da dor da perda, familiares de Antonio Otaviano Renosti, 52 anos, vítima de infarto, também enfrentaram o sofrimento da demora para conseguir sepultar seu ente querido, em Mimoso do Sul.
Antonio sofreu um infarto em casa por volta de 9 horas de segunda-feira (17), na rua Vereador Dalton Brum, bairro Funil.
O Samu 192 foi acionado e tentou reanimar a vítima, porém não conseguiu.
A partir daí começou o drama dos familiares. Eles afirmam que o médico não quis ir ao local para realizar os procedimentos de liberação do corpo, que acabou sendo retirado pela funerária local, a pedido dos parentes.
Nesta terça-feira (18), após o velório, outra dificuldade. Os familiares tentaram sepultar o corpo de Otaviano, mas o coveiro do cemitério não aceitou, afirmando que precisava de atestado de óbito.
Uma médica chegou a fornecer receituário, mas o documento não foi aceito. “Vim do Rio de Janeiro para velar o corpo. Era para ser sepultado 9 horas e até agora nada”, disse o primo Marcos Antônio, 55.
Após intervenção do secretário de Saúde do município, Eliedson Vicente Morini, a família conseguiu atestado de óbito e o corpo de Antonio foi sepultado por volta de 13 horas.
MimosoNews/DiaaDies
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