A Polícia Civil informou que a ocorrência foi entregue pela Polícia Militar e está em andamento no plantão vigente da Delegacia Regional de Barra de São Francisco, e que somente após a finalização das oitivas da ocorrência haverá informações sobre depoimento e para qual presídio o padrasto será encaminhado.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que tomou conhecimento dos fatos na manhã de sexta-feira (14), após a criança dar entrada no hospital de Barra de São Francisco, na mesma região. Após diligências iniciais e oitivas, a polícia pediu a prisão temporária da mãe e do padrasto, ambos de 43 anos.
Durante a manhã deste domingo (16), policiais militares receberam uma denúncia anônima de que um indivíduo, suspeito de ter agredido e abusado a enteada, estava escondido na localidade do Córrego do Beirador, também no município. No local, os militares encontraram o suspeito em um colchão escondido no meio de um mato. Ele foi encaminhado à 14ª Delegacia Regional de Barra de São Francisco.
Assim que o pedido foi deferido pelo Judiciário, a mãe foi detida, ainda no hospital. Já o padrasto, segundo as investigações, deixou a mãe e a criança no hospital e fugiu logo em seguida.
Ainda segundo a Polícia Civil, em depoimento, a mãe da criança confessou que as agressões contra a vítima ocorreram na quinta-feira (13), versão que coincide com os hematomas e lesões relatados pela equipe médica. Segundo o delegado que está à frente das investigações, a mãe também confessou que, em uma outra ocasião, não precisando dia, a criança teria aparecido com a roupa cheia de sangue, mas não denunciou o estupro à polícia.
De acordo com a PCES, as investigações sobre o crime continuam em andamento na Delegacia Regional de Barra de São Francisco e, para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será divulgada. A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou ainda que não tem acesso ao estado clínico da criança.
Folha Vitória
Nenhum comentário:
Postar um comentário