Preocupada com o avanço da variante delta na capital fluminense, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ) fará um chamamento público para contratar 150 leitos para Covid — sendo 100 deles de UTI.
O processo foi iniciado no dia 11, mesma data em que outro documento da SES mostra o aumento de casos de coronavírus e chama a cidade carioca de “epicentro da variante delta”.
O chamamento público é o primeiro passo de um modelo de contratação feito sem licitação e já utilizado pelo estado durante a pandemia para expandir o número de leitos. Na justificativa técnica anexada ao processo de contratação, servidores da SES manifestam a preocupação com o número de mortos no estado. Eles defendem a contratação por chamamento público por considerarem mais simples, ao estabelecer um preço fixo. A diária de um leito de UTI é de R$ 3 mil. O de enfermaria clínica, de R$ 500. O custo mensal é estimado em R$ 9,75 milhões.
A Secretaria Estadual de Saúde estima que o chamamento seja publicado em 15 dias.
Nesta segunda (16), a Secretaria confirmou que a variante já é a predominante nas amostras coletadas no estado. Com isso, estima que a delta seja a variante mais comum.
UTIs voltando a lotar
Neste domingo (15), a taxa de ocupação de UTIs era de 100% em quatro cidades:
Belford Roxo
Bom Jesus do Itabapoana
Cantagalo
Miracema
Na capital, cinco pacientes esperavam na fila por um leito na manhã de domingo. A taxa de ocupação era de 95%, situação que a Fiocruz classificou como “muito crítica” na semana passada. A prefeitura, por sua vez, informou que abriu 60 leitos de CTI Covid e que a situação epidemiológica é monitorada constantemente.
“Com o avanço da vacinação, o total de pacientes que evoluem com gravidade continua reduzindo em relação ao total de casos”, disse em nota.
Em Duque de Caxias, Itaguaí e Teresópolis, a taxa de ocupação das unidades de terapia intensiva beira os 80%. Em Nova Friburgo, é de 85%. A média no estado, considerando todos os municípios, é de 67%.
*Com informações do G1
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