No vídeo divulgado através das redes sociais, é possível ver diversos alunos dentro de um suposto chiqueiro. Nas imagens é possível ver dois ou mais alunos segurando um dos animais de cabeça para baixo, enquanto outro grupo de alunos aparece ao fundo empurrando outro animal. Na sequência, um grupo de calouros sentados próximos uns dos outros em círculo participam de uma brincadeira onde uma jovem é obrigada a comer ovo cru, e é possível ouvir um dos participantes gritando: “tem que machucar.”
O vídeo gerou revolta nas redes sociais e fez com que protetores de animais da região denunciassem o caso.
Em nota, o CRMV-RJ afirma que “vai convocar o Responsável Técnico do curso e pedir uma audiência com o reitor da universidade para que situações como essas sejam proibidas em futuros trotes e os responsáveis sejam punidos exemplarmente, pautados no caráter punitivo pedagógico. Ainda em nota, o Conselho diz entender que “o perfil profissional não se materializa quando o médico-veterinário se forma, mas sim desde a sua graduação”.
O CRMV-RJ tem por finalidade, além da fiscalização do exercício profissional, orientar, supervisionar e disciplinar as atividades relativas à profissão no estado do Rio.
A UNIG afirmou, também em nota, que “repudia qualquer tipo de exposição aos seus alunos e aos animais sob sua tutela, reiterando que as cenas em circulação não foram captadas na universidade”. Em outro trecho, a universidade reiterou que “de acordo com a Lei Estadual 2538/1996, o trote vexatório é proibido e a universidade não autoriza e nem apoia ações deste tipo. Caso os envolvidos no episódio sejam alunos, as sanções administrativas cabíveis serão adotadas.”
Da redação de O Diário do Noroeste
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