Da última vez, essa mesma pessoa causou prejuízo de R$ 128 ao estabelecimento.
Na sexta-feira (8) esse indivíduo retornou ao supermercado e como da primeira vez foi direto na sessão de carne, escolheu um pacote de picanha, colocou dentro do short e saiu rapidamente.
O proprietário do estabelecimento, que preferiu não ter o nome divulgado no jornal, disse que já procurou a polícia anteriormente, mas teve tanto trabalho que não denuncia mais. Para ele, o autor do furto troca a peça de picanha por droga.
“Envolver a polícia só dá trabalho.
A gente vai na delegacia, as vezes não tá funcionando, precisa ir a Cachoeiro. A polícia pega o cara, leva lá, e muitas vezes ele sai antes da polícia, que fica preenchendo o relatório. E após isso, a gente tem que ficar indo ao fórum 2, 3 anos. Infelizmente não compensa”, disse o empresário.
Ele reclama que o sistema deixa o empresário impotente. “Na ocasião anterior, meu funcionário foi atrás do cara e o puxou de volta, mas falei para não fazer isso mais. Teve uma vez que peguei uma pessoa roubando, fiquei três, quatro meses indo ao fórum e ainda tive que pagar indenização por danos morais. O juiz mandou eu pagar R$ 1,5 mil”, reclamou.
Desaminado com a Justiça, o empresário acaba arcando com prejuízos. Ele conta que num único mês foram levadas 126 garrafas de azeite de seu supermercado, um prejuízo de R$ 3.780,00.
MimosoNews/DiaaDiaes
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