Geraldo Roseira Soares, o Mulinha, e o saudoso colega Marcos Eugênio, conhecido como Funil, foram os idealizadores do Festival de Chorinho e Sanfona, segundo entrevista dada ao O Norte Fluminense.
Segundo Mulinha, "tivemos essa ideia de fazer um Festival de Chorinho e resolvemos procurar a parceria prefeitura. Conseguimos o apoio, e realizamos os três primeiros anos do Festival com muita empolgação, enfrentando, contudo, muitos obstáculos. Por ocasião da 4a. edição, o SESI (Serviço Social da Indústria) acreditou no evento e assumiu o comando do Festival, sob a orientação de Olga Acosta, que atuava na gestão da área cultural. Ela esteve com a gente, contudo, desde a primeira edição, participando como parte do público. A partir daí, os eventos tomaram grande proporção, e conseguimos, hoje, através do SESC (Serviço Social do Comércio), manter as atrações com grandes nomes do cenário artístico nacional".
Olga Acosta, que está em Rosal, neste ano, como espectadora, uma vez que quem comanda o Festival atualmente é o SESC, diz que está presente, "porque se trata de uma relação de afeto construída nestes anos todos. Quando assumimos o projeto, nos dedicamos a aperfeiçoá-lo, procurando valorizar os músicos locais, a Lira 14 de Julho, priorizando a Sanfonada e as raízes regionais. Articulamos também para desenvolver a cultura, a economia e a valorização da história de Rosal. Penso que conseguimos, também, algo importante, que é a questão de o povo daqui se sentir o dono do Festival do Chorinho e da Sanfona. Com efeito, o Festival não é do SESI nem do SESC, é de Rosal! Isso está muito forte e é por isso que o Festival é tão vivo!"
José Geraldo Morais, Secretário Municipal de Cultura, Turismo e Urbanismo, por sua vez, disse que o Festival estava retornando "após dois anos de inatividade por causa da pandemia. Foram três dias com grandes artistas que conquistaram o público. Esperamos poder realizar, no ano que vem, um Festival ainda melhor do que este, que foi tudo bem organizado, com excelente estrutura. Temos que agradecer ao SESC Cultural pela realização do Festival, assim como o apoio da Prefeitura Municipal".
Devemos ressaltar também a importante participação de Martha Salim, que apoiou o SESC na organização desse grandioso evento.
O Norte Fluminense parabeniza o SESC, a prefeitura municipal e, principalmente, o povo de Rosal, pela realização do 10º Festival de Chorinho e Sanfona, que está marcado na história cultural do nosso país!
O Norte Fluminense
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