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A equipe da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) concluiu, nesta segunda-feira (09), as investigações que apuravam os abusos sexuais sofridos por um adolescente de 13 anos. O técnico em mecânica identificado com A. P. S., 40 anos, tio da vítima, será indiciado por estupro de vulnerável.
Segundo o titular da DPCA, delegado Lorenzo Pazolini, as investigações duraram cerca de 45 dias e, nesta segunda-feira (09), os resultados dos exames periciais como o de DNA e sexológico comprovaram a autoria do delito. “Diante disso, ele foi interrogado novamente e confessou os abusos. Disse ainda que há, aproximadamente, quatro anos abusava sexualmente do sobrinho”, declarou Pazolini.
O delegado contou que o inquérito policial será encaminhado ao Fórum da Comarca de Serra, com a representação pela decretação da prisão preventiva de A. P. S., que já está preso, temporariamente, desde o dia 17 de dezembro na Penitenciária Estadual de Vila Velha (PSVV).
O suspeito foi detido quando chegava ao trabalho, na noite de 16 de dezembro, na Serra. Na época, ele negou as acusações. De acordo com as informações da Polícia, A. P. S. estava sendo procurado desde fevereiro quando os abusos foram descobertos pela família.
Na delegacia, o adolescente contou que os abusos começaram quando ele tinha nove anos e que, no início, não compreendida o que acontecia. “A partir do momento em que ele começou a entender que era vítima de abuso sexual, ele descobriu que se denunciasse aquilo para alguém, o tio poderia ser preso”, afirmou o delegado responsável pelas investigações na época, Érico Mangaravite.
A esposa de A. P. S. flagrou o suspeito e a vítima dentro de um quarto escuro. Em seguida, o adolescente contou para a mãe o que tinha acontecido. Após ser descoberto, A. P. S. saiu da casa onde morava na Serra.
O delegado disse também que, assim que os policiais da DPCA tomaram ciência do caso, o adolescente foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML). “Os exames confirmaram que o adolescente foi abusado no dia dos fatos e que essa prática não era recente", disse Mangaravite.
Assessoria de Comunicação Polícia Civil-ES