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O Blog do Jailton da Penha recebeu de Fátima Cristina Souza da Silva Rezende de São José do Calçado nesta sexta-feira (14/4) pelo WhatsApp a seguinte mensagem:
“Hoje por volta de 09:30 fui até o Hospital São José (São José do Calçado) para tentar alta para que meu filho fosse a consulta com um neuro em Itaperuna, sendo que ele se encontrava internado e ainda sem previsão de transferência para central de vagas.
Falei com a assistente social, com o enfermeiro responsável do dia e com os atendentes da recepção para que eles contactassem o médico ortopedista que não se encontrava no hospital.
Depois de ser informada que o médico não se encontrava no hospital pedi para que entrassem em contato com ele e disse que era um absurdo médico de plantão não estar no hospital.
Pedi ao sargento que fosse até a recepção e averiguasse os fatos que eu narrei, daí ele foi e constatou com vários funcionários que realmente o médico não se encontrava.
Logo chamei a PM para que fizesse o Boletim de Ocorrência contra o médico, no momento da conversa com os PMs uma servidora que não é médica, nem enfermeira entrou na conversa contrariando minhas falas com o Sargento. Neste momento pedi para que ela deixasse eu falar com o policial pois ele não sabia o que de fato estava acontecendo.
Foi aí que a servidora novamente foi até nós e disse que eu estava fazendo aquilo porque eu era Vereadora.
Agora, eu quero deixar registrado que não é preciso ter cargo público nem eletivo para brigar pelos nossos direitos, e digo mais a Diretora do Hospital não se encontrava pois foi passado que por ser Ponto facultativo ela estaria de folga.
Não me arrependo de nada que fiz ou tenha falado, pois estava pensando no melhor para meu filho, não chamei políticos, Prefeito, ninguém, só estava exercendo o meu dever de mãe.
E para tirar meu filho pra ira consulta que tinha hora marcada 12:00 tive que tirá-lo a revelia o que de fato não era a minha intenção.
Então queria dizer que crucificar alguém sem realmente saber o que está acontecendo é no mínimo falta de respeito e que a direção do hospital tome providências , pois as que cabiam a mim já foram tomadas.
E se eu realmente agredi verbalmente essa servidora porque ela mesmo não representou contra mim ali naquele momento, será que defender um filho contra a negligência de um médico só porque é um Dr o qualifica como sendo uma pessoa maior que um de nós?
E, outra ele foi sim negligente em não estar em seu local de trabalho e a direção omissa em não cobrar a postura e atendimento do mesmo a população e no meu caso o meu filho, nos levando aos constrangimento de implorar por atendimento que é um direito nosso.
Agora ele se encontra internado na UPA em Itaperuna aguardando a transferência para a cirurgia.
Fátima Cristina Souza da Silva Rezende- Fátima Do Da Silva”.
Blog do Jailton da Penha JDP