A professora Elaine Amorim dos Santos Lopes, 35 anos, decidiu não receber transfusão de sangue, apesar da gravidade de seu quadro clínico. Ela está internada na Maternidade Pró-Matre desde a última segunda-feira, após a realização de um parto. Mas sua decisão poderá não ser respeitada, já que o hospital conta com autorização judicial para realizar o procedimento, adiado para a próxima segunda-feira (05).
Elaine segue a denominação religiosa Testemunha de Jeová, que não aceita este tipo de tratamento médico. A transfusão, segundo o médico e diretor técnico da Pró-Matre, é necessária para esta paciente, que antes de ser internada para ter o filho já apresentava um quadro de anemia. Uma situação que se agravou com o parto.
Diante da recusa da paciente, o hospital decidiu recorrer à Justiça, com laudos e atestados que comprovam a necessidade do procedimento. Pedido que foi aceito na última terça-feira pela juíza Raquel de Almeida Valinho, que autorizou não só o procedimento, mas até o “auxílio de força policial, se necessário”.
A Gazeta.
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