Foi encontrado na manhã desta sexta-feira (29) o corpo de Júlio César de Moraes Pinto, 33 anos, que havia desaparecido ontem após mergulhar no rio Itapemirim, próximo ao Píer da Barra, em Marataízes.
As buscas foram reiniciadas no início da manhã de hoje e o corpo foi localizado pelo bombeiros próximo ao local aonde a vítima havia mergulhado. O local, segundo a secretaria de Defesa Social é inapropriado para banho e a profundidade pode chegar a 8 metros.
Cuidados
Com a chegada do verão, aumenta o número de pessoas que procuram se refrescar em rios, cachoeiras e praias. Com isso, o número de afogamentos costuma aumentar. Na região Sul do Estado foram registrados três casos em duas semanas. Um na Lagoa do Siri, em Marataízes, outro no rio Norte em Jerônimo Monteiro e um na Cachoeira do Caboclo em Guaçuí.
Na tentativa de evitar mais tragédias como estas, o Corpo de Bombeiros orienta à população os cuidados a serem tomados para evitar fatalidades. Em caso de banho em lagoas, cachoeiras e rios, o comandante dos bombeiros de Guaçuí, capitão Heitor Lube enfatiza, “nunca entre se não souber nadar”.
Segundo ele, os rios, e principalmente as lagoas, são “traiçoeiras” passando uma sensação de segurança, no entanto, o chão é irregular fazendo com que pessoas se afoguem com frequência. “Apesar do imenso litoral brasileiro, a maioria das mortes por afogamento no Brasil ocorre em água doce. Nunca subestime uma lagoa ou um rio”, alerta o comandante.
É importante sempre observar a sinalização que indica se o local é próprio para banho ou não. Outras dicas importantes são evitar nadar sozinho, não ingerir bebida alcoólica antes de entrar na água, não imergir em água após lanches e refeições por causa do risco de congestão, não se afastar da margem, não saltar de locais elevados para dentro da água, tomar cuidado ao caminhar sobre as superfícies rochosas, pois podem estar escorregadias, o que levaria a quedas e cortes e não tentar salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado.
No acaso de alguém se afogar perto de você, prefira lançar objetos flutuantes (bolas, boias, isopores e outros) ou então uma corda para salvar a pessoa. A vítima tende a querer manter-se fora d’água para poder respirar. Como instinto de defesa, ele busca de todas as formas sua sobrevivência e é neste ponto que o risco aumenta, pois a possibilidade de quem estiver salvando ser agarrado pelo afogado é grande.
Crianças
Quantos às crianças, não deixá-las sozinhas sem a presença de um adulto responsável. “Instrua a criança do perigo existente ao entrar em águas mais profundas ou ficar só. Evitar brincadeiras de mau gosto, como os conhecidos ‘caldos’ e brincadeiras fingindo que está se afogando, pois além de perturbar a paz pública, havendo um afogamento verdadeiro, as pessoas podem não dar importância, pensado se tratar de outra brincadeira de mau gosto”, destaca.
Lube finaliza pedindo para que em caso de emergência, ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros pelo número 193.
Aqui Notícias/Foto: Adriano Maratimba.com e divulgação
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