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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

ALVARÁ DE SOLTURA É EXPEDIDO E PRESIDENTE DO GOYTA DEIXA A PF


Ao lado do advogado Luiz Felipe Gomes Pinto, Dartagnan fala sobre sua detenção
O presidente do Goytacaz, Dartagnan Fernandes, deixou a carceragem da Delegacia da Polícia Federal, em Campos, na tarde desta quinta-feira (1°/02), por volta das 16h30. Segundo o advogado dele, Luiz Felipe Gomes Pinto, a juíza da 1ª Vara Federal entendeu "que houve boa fé por parte dele e que ele não teve culpa do que aconteceu". O alvará de soltura foi expedido pela Justiça Federal no início da tarde de hoje.
“Lamento que a imagem do clube tenha sido envolvida nisso”, disse o presidente que participou de uma coletiva de imprensa ao lado do advogado, assim que deixo a sede da PF.
Dartagnan foi conduzido na manhã da última quarta (31/01) para a Delegacia da PF, após ser flagrado dirigindo um carro supostamente roubado. Ele foi interceptado na BR-101, próximo a segunda passarela de Guarus. A detenção foi realizada pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante a Operação Rodovida, realizada em todo o país até o final do Carnaval 2018.
De acordo com o advogado, o presidente do Goyta não sabia que o veículo era produto ilícito e o comprou de duas pessoas, que também pertenceriam a uma agência de automóveis da cidade, no final de dezembro do ano passado. Luiz Felipe contou também que os vendedores teriam se comprometido a dar o Documento Único de Transferência (DUT) do veículo na data de ontem (31/01). Dartagnan estava a caminho para apanhar o tal documento, no momento em que foi abordado pela PRF.
"Ele (presidente do Goytacaz) não tem habilidade técnica para saber se o documento é falso ou não e nem se o veículo é objeto de alguma fraude. Ele comprou de boa fé e foi tudo esclarecido na audiência de custódia ontem (quarta-feira). A juíza [da 1ª Vara Federal] concedeu a liberdade para ele, só que como ontem a audiência acabou às 20h, não dava mais tempo, pois esse procedimento depende da parte burocrática de cartório da Justiça Federal", informou o advogado.
Gomes Pinto ressaltou que seu cliente não foi denunciado pelo Ministério Público, portanto, não é réu em processo nenhum. "Durante a audiência de custódia, foram relatados os nomes das pessoas que venderam esse veículo para ele, e isso será devidamente apurado pela justiça e pela Polícia Federal".

Ururau

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