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sexta-feira, 25 de maio de 2018

VEREADORES SÃO PRESOS EM TERESÓPOLIS

Rock, Dra. Cláudia, Pastor Luciano, Dedê da Barra, Ronny Carneiro e Leonardo Vasconcellos de Andrade

Rock, Dra. Cláudia, Pastor Luciano, Dedê da Barra, Ronny Carneiro e Leonardo Vasconcellos de Andrade - Reprodução
Cinco dos 12 vereadores que integram a Câmara dos Vereadores de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, foram presos na manhã desta sexta-feira. A Operação Ananas, desencadeada pelo Ministério Público e a Polícia Civil, tinha como alvo seis políticos: Claudia Lauand, a Dra. Claudia (PP); Eudilbelto José Reis, o Dedê da Barra (PMDB); Leonardo Vasconcellos de Andrade (PMDB); Luciano dos Santos Cândido, o Pastor Luciano (PRB); Rocsilvan Rezende da Rocha, o Rock (PSDB); e Ronny Santos Carreiro (PHS), pelos crimes de associação criminosa para a prática de concussão e peculato. 
No entanto, o Pastor Luciano, da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente, não foi encontrado pelos agentes e já é considerado foragido da Justiça. 
De acordo com o MP-RJ, as investigações apontaram que os vereadores estariam exigindo do ex-prefeito de Teresópolis, Mario de Oliveira Tricano, a indicação de empresas sem licitação. Elas seriam contratadas para realização dos serviços de iluminação pública e saneamento básico, estacionamento rotativo pago e serviços de cemitério.
Além disso, segundo o órgão, os políticos exigiam a contratação de pessoas para cargos comissionais no poder executivo que fossem indicadas por eles. De acordo com o Ministério Público, as investigações, o vereador “Pastor Luciano” ofereceu a um ex-secretário do município o pagamento de R$ 300 mil por mês, em troca da indicação de uma empresa para prestar o serviço de coleta de lixo. Ele vai responder também pelo crime de corrupção ativa.
De acordo com o Diário de Teresópolis, o vereador Dedê da Barra foi encontrado pela polícia internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi escoltado por policiais para a Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio. Os outros quatros presos também foram levados para o local. 
A investigação reuniu integrantes do Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim), da Procuradoria-Geral de Justiça; Coordenadoria de Segurança e Inteligência, do MP; Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP; e da Delegacia Fazendária, da Polícia Civil. A Justiça também expediu sete mandados de busca e apreensão que foram cumpridos, entre outros locais, na Câmara de Vereadores.

O Dia

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