O policial militar R. O, que foi flagrado se masturbando dentro de um carro, foi detido nesta sexta-feira (27), no município de Colatina. Segundo a Polícia Civil do Estado (PCES), ele se apresentou na Delegacia Regional do município e foi encaminhado ao Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (QCG), em Vitória.
Por meio de nota, a Polícia Militar do Estado (PMES) afirmou que o Comando-Geral da PMES determinou, no último dia 18, a abertura de um processo administrativo disciplinar demissionário a fim de julgar a conduta atribuída ao militar. Segundo a nota, a abertura do processo também estabelece o afastamento preventivo e imediato das funções públicas.
O ato
O militar foi flagrado praticando o ato obsceno no último dia 17, na praça da igreja católica de Jardim Camburi, na capital. Segundo nota enviada pela Polícia Militar do Estado (PMES), o caso foi registrado durante o dia em uma rua próxima da escola. "O fato ocorrido vai de encontro a todos os esforços da sociedade e das Instituições policiais, que diariamente combatem tais violações", afirmou a polícia, que lamentou o ato, por meio de nota.
No dia seguinte ao fato, a esposa do policial esteve na delegacia do bairro e informou que o marido teria saído de casa e não dado mais notícias à família. Segundo ela, Oliveira havia saído de casa por volta das 7 horas, de carro e armado, e não foi mais visto.
Na ocasião, a mulher que presenciou o gesto obsceno e tirou a foto conversou por telefone com a equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV e contou o que aconteceu. "Eu estava com a cabeça abaixada, mexendo no WhatsApp, e só levantei os olhos. Quando eu vi, ele estava com o órgão genital para o lado de fora, se masturbando. Aí eu abaixei novamente o olhar e pensei: 'não acredito que eu estou passando por essa situação'. Na hora pensei em gritar, tinha um pedra perto, um paralelepípedo solto. Eu pensei em realmente fazer um barraco", contou.
A vitima decidiu fazer a foto e comunicar o fato à polícia, registrando um boletim de ocorrência. "A única coisa que veio na minha cabeça foi: 'eu preciso registrar isso, preciso ter provas de que isso está acontecendo comigo'. Eu já estava mexendo no celular e continuei com o celular na mesma posição. Eu estava a menos de um metro de distância dele. O carro que eu estava encostada estava do lado do carro dele. Aí eu abri a câmera do celular e fotografei", disse.
Folha Vitória
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