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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

HISTÓRIA DE BAILARINA QUE ENFRENTOU CÂNCER DE MAMA SERÁ APRESENTADA EM GUAÇUÍ

O que faz uma pessoa transformar em arte um diagnóstico de câncer de mama? Na maioria das vezes, um diagnóstico assim vem carregado de sentimentos de profunda tristeza ou desespero. Mas a melhor resposta que a bailarina Sandra Motta encontrou foi outra. Ela decidiu levar para os palcos tudo o que viveu durante o tratamento da doença e de uma forma surpreendente.

O espetáculo “Vírgula” terá pré-estreia neste sábado (13), às 19h30, no Teatro Fernando Torres, em Guaçuí. A estreia oficial será no dia 25, às 19h30, no Teatro Sônia Cabral, em Vitória. O mesmo espetáculo vai encerrar o Outubro Rosa de 2018 aqui no Espírito Santo, com apresentação no dia 31, às 19 horas, no Teatro Sesi, em Jardim da Penha, em Vitória, dentro do projeto “Indesp Cultural”, no qual, músicas, palestra e dinâmicas também farão parte do evento. Parte da renda será doada para os programas sociais da Associação Feminina de Educação e Combate ao Câncer (Afecc). 
Diagnóstico
Sandra Motta recebeu o diagnóstico em abril do ano passado e no início deste ano já estava curada. Fez da experiência de superação um espetáculo solo de dança-teatro chamado “Vírgula”. Seria uma pausa, inesperada, para perceber mais a própria vida.
Com leveza e bom humor, o espetáculo “Vírgula” pretende fazer o público se emocionar e enxergar suas próprias adversidades da vida com mais naturalidade. Uma mulher mastectomizada, que fica careca durante um tratamento de câncer de mama, por exemplo, pode descobrir que sua essência feminina vai muito além de símbolos, como peito e cabelo.
Durante o tratamento, em 2017, Sandra Motta foi convidada para o projeto “Peito Aberto”, do artista plástico Caio Cruz, que retratou, através de pinturas, mulheres mastectomizadas que conseguiram enfrentar o tratamento do câncer sem dramas, sem se sentirem “as mutiladas”. Na exposição, além de ser retratada nas pinturas, Sandra apresentou a performance de dança contemporânea “Trilha”, com duração de apenas 12 minutos, pois a quimioterapia tomava grade parte da energia que precisava para um espetáculo completo.
Mesmo assim, a repercussão foi tão grande, que a bailarina decidiu montar o espetáculo solo “Vírgula”, desta vez com 35 minutos de duração e com teatralidade dirigida pela atriz Luana Eva. Toda a coreografia foi concebida e será interpretada por Sandra Motta.
Talvez a resposta para a pergunta no início deste texto, seja simplesmente a sede de viver. “Vírgula” é mais que uma pausa para sentir e respirar a própria vida. E, pelo que parece, está longe de ter um ponto final.
FICHA TÉCNICA
Coreógrafa e Intérprete – Sandra Motta
Diretora Artística – Luana Eva
Figurinista – Thaís de Luca
Confecção do Figurino – Ateliê Chica Chiclete
Iluminadora – Thila Paixão
Assessor de Imprensa – Guilherme Klaws
Edição Musical – Victor Schineider
Designer Gráfico – Virgílio Melotti
Produtora Executiva – Ludmila Porto
Produção – Portal Produtora Cultural
Duração: 35 min
Classificação: 12 anos
SUGESTÃO DE TÍTULOS E SUBTÍTULOS
“Vírgula” – um tempo para respirar a própria vida
“Vírgula” – uma pausa para viver melhor
“Vírgula” – um tempo para sentir a vida
“A história de superação de uma bailarina que enfrentou o câncer de mama com muita leveza e bom humor”
SERVIÇO:
O quê: “Vírgula” – Espetáculo solo de dança-teatro
Quando: 13, 25 e 31 de outubro
Onde: Teatro Fernando Torres (Guaçuí – 13/10)
Teatro Sônia Cabral (Vitória – 25/10)
Teatro Sesi (Vitória – 31/10)
Ingresso: R$ 10 (inteira) – R$ 5 (meia)
OBS.: No Teatro Sesi o valor será R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), pois, além do espetáculo, haverá palestra, músicas e dinâmicas para os presentes.

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