Fotos: Léo Pinheiro (FutRio)
Um tiroteio após o fim da partida entre Mageense e Itaboraí Profute, pela final da Série C do Campeonato Carioca, neste domingo (14), deixou pelo menos um ferido na saída do Estádio Giulite Coutinho, onde foi realizado o jogo. Um desentendimento entre torcedores do Mageense foi o estopim para uma confusão que terminou em tiros, atingindo uma jovem que estava próxima ao portão principal do estádio, na Rua Cosmorama, em Mesquita. Ela foi socorrida e levada à UPA de Mesquita, mas não corre risco de morrer. Em campo, o empate em 0 a 0 deu o título da Quartona para o Alviverde.
A confusão começou por volta das 17h40, altura em que as comemorações pelo título do Mageense, em campo, já tinham terminado. Uma correria do lado de fora do portão principal assustou jogadores e alguns torcedores que ainda saíam pelo portão principal. Na Rua Cosmorama, torcedores do Mageense discutiram entre si e os ânimos se exaltaram. Um deles sacou uma arma e atirou duas vezes na direção de um ônibus que levava outros torcedores do próprio Mageense, gerando pânico entre moradores e pessoas que tinham ido assistir à partida.
Uma jovem, posteriormente identificada como Jéssica da Silva Souza, de 20 anos, estava do lado de fora do portão e foi baleada na perna esquerda. Ela foi socorrida pelo presidente do Mageense, Cinho, que a colocou dentro de um automóvel e a removeu diretamente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mesquita, que fica a cinco minutos do estádio. Atendida por um cirurgião de plantão, ela teve retirado o projétil que ficou alojado em sua perna. Em seguida, ela foi transferida para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, onde ficará em observação.
No entanto, outra mulher desmaiou, do lado de dentro do portão, em meio à confusão. As portas foram fechadas assim que os tiros foram disparados e dezenas de pessoas ficaram dentro do estacionamento do Giulite Coutinho. Depois de alguns minutos, a rua já estava vazia e, aos poucos, jogadores e seus familiares puderam sair em segurança, mas moradores dos prédios vizinhos ao estádio seguiam amedrontados e se escondiam em guaritas que ficavam à beira da rua.
A Polícia Militar chegou ao local apenas 30 minutos depois do início da confusão, altura em que os ânimos já estavam serenados. Ninguém foi preso.
FutRio.Net
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