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domingo, 19 de maio de 2019

CHUVA INTERDITA RODOVIAS, FECHA MATERNIDADE E DERRUBA MUROS NA GRANDE VITÓRIA; HÁ 70 DESABRIGADOS

Em Cobilândia, família deixa casa de barco para buscar atendimento médico para filho, em Vila Velha  — Foto: Reprodução/ TV Gazeta
Sala de cirurgia de maternidade fica alagada, no ES  — Foto: Fernando Estevão/ TV Gazeta
Foto:Fernando Estevão/TV Gazeta
A chuva que atinge a Grande Vitória interditou as rodovias BR-101 e BR-262, em Viana, alagou bairros inteiros e terminais de ônibus, e forçou o fechamento de uma maternidade neste sábado (18). Os pacientes tiveram que ser transferidos para outras unidades hospitalares pelo Exército. Setenta pessoas estão desabrigadas em Vila Velha e a prefeitura irá decretar situação de emergência.
Os desabrigados foram alojados na escola "Ailton Almeida", no bairro Terra Vermelha, em Vila Velha. O prefeito do município, Max Filho (PSDB), anunciou, na tarde deste sábado, que irá decretar situação de emergência.
Uma família do bairro Cobilândia, em Vila Velha, saiu de casa de barco para buscar atendimento médico para o filho doente.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), reforçou a necessidade de investimento em infraestrutura que possibilite da drenagem rápida da água da chuva.
Apesar disso, o governador enfatizou que o volume de chuva registrado na região metropolitana de Vitória em 24 horas, causaria transtorno em qualquer cidade do mundo. 
O Pronto atendimento e a Maternidade do bairro Cobilândia, Em Vila velha, estão com as instalações alagadas, inclusive o centro cirúrgico. O atendimento está suspenso e todos os pacientes foram transferidos para outras unidades hospitalares da Grande Vitória. Eles passam bem. 
Com o hospital alagado, os pacientes foram retirados das unidades pelo Exército. De acordo com a direção do hospital, 10 mulheres que acabaram de ter filhos foram resgatadas e transferidas com os bebês.
De acordo com o diretor da Maternidade e do Pronto Atendimento, Clio Venturim, a água começou a entrar na unidade às 7h. Antes disso, os funcionários já estavam monitorando o alagamento e fazendo contato para a possível remoção dos pacientes.
“Dentro do hospital não oferecia risco a saúde dos pacientes. A gente consegue mantê-los em local seco. A maternidade tem dois andares e no Pronto Atendimento temos um local onde estamos cuidando deles, até que sejam removidos”, contou o diretor antes da remoção total dos pacientes.
Não há previsão de reabertura do PA e da Maternidade. Quando a água baixar, Venturim informou que será feita uma desinfecção imediata nas unidades para que possam ser reabertas.

G1/ES

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