Estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) procuraram a reportagem do AQUINOTICIAS.COM para denunciar a falta de segurança pública no campus de Alegre.
De acordo com os alunos, furtos e roubos durante o dia e assaltos à noite têm preocupado os universitários. Para um estudante do curso de Agronomia, que preferiu não se identificar, os crimes dentro do campus aumentaram após a troca da vigilância privada por militares da reserva.
“Estamos muito inseguros, furtam de tudo aqui dentro. Já levaram bicicletas e até mesmo um transformador. Isso porquê os policiais não podem fazer ronda nos pátios. Já que não é permitida a segurança patrimonial. Ou seja, eles ficam o tempo todo na guarita”.
Ainda de acordo com os estudantes, a sensação de insegurança aumentou desde dezembro do ano passado, quando foi feita a transição da segurança de uma empresa especializada para militares aposentados.
O pedido dos alunos é que, além de mais policiamento na região, os agentes de segurança passem a fazer rondas nas imediações da universidade, e caso não seja possível, que os vigilantes retornem ao posto.
Em nota, a Subprefeitura Universitária informou que serviço de segurança do local está em fase de transição, com a substituição gradativa das equipes de serviço terceirizado de vigilância por policiais militares da reserva, conforme convênio estabelecido entre a Ufes e a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp).
Em contradição ao que relataram os alunos, a subprefeitura informou que em relação à atuação dos policiais da reserva no campus de Alegre, as ações previstas incluem rondas pelo campus, com especial atenção ao turno da noite, quando são feitas vistorias nos prédios.
O convênio permite ainda a colaboração do serviço de inteligência da Corporação com o núcleo local de segurança da Universidade.
Além disso, as câmeras de videomonitoramento do campus são utilizadas para identificar pessoas suspeitas e possíveis ocorrências policiais. Em paralelo, são realizadas ações preventivas, como a substituição imediata de lâmpadas queimadas dos postes e outras medidas para ampliar a segurança e as condições de mobilidade.
Polícia Militar
O capitão da Polícia Militar Wagner, coordenador da segurança no campus ressaltou que está atuando há 156 dias na universidade e que apenas duas ocorrências foram registradas no período. Uma delas, a do furto do transformador, já noticiada aqui, o suspeito foi preso e encaminhado à delegacia.
Outra ocorrência, segundo o capitão, foi a uma tentativa de assalto onde o cidadão não teve êxito e fugiu do local. O militar destacou ainda que, desde que a Polícia Militar assumiu a segurança não há mais usuários de drogas circulando pelo campus da universidade.
Já o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar em Alegre, tenente-coronel Luciano, afirmou que vai intensificar o patrulhamento na região. E que a atuação da polícia no município vem dando bons resultados.
Ele garantiu, ainda, que qualquer atitude suspeita pode ser denunciada por meio do 181 ou 190, não é preciso se identificar.
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