O novo sistema de transporte de passageiros de Campos, que começou a ser implantado no último dia 13, tem atraído uma multidão de candidatos às garagens das empresas em busca de uma oportunidade de emprego, entre as cerca de 600 vagas de trabalho anunciadas com a circulação de mais ônibus no município.
Nesta fase de transição, a frota foi reforçada e 260 ônibus. Na próxima fase, a partir da inserção do transporte alimentador, que será feito por vans e micro-ônibus em áreas distritais, os ônibus atuarão somente na área central do município.
Nessa quinta-feira (25), dezenas de pessoas se acotovelavam numa fila na calçada da garagem da Auto Viação São João, em Guarus, na busca de uma vaga de trabalho. A auxiliar de recursos humanos da empresa, Ellen Azevedo, calcula em 100 as novas oportunidades de emprego na empresa.
— Nesta semana, recebemos na empresa cerca de 300 pessoas interessadas nas vagas abertas a partir da implantação do novo sistema de transporte. São vagas para motorista, cobrador, serviços gerais, auxiliar de mecânico, eletricista, bombista, borracheiro e lavador — destacou Ellen.
Um dos contratados pela São João foi Ronieclay Nunes.
— Estava desempregado há dois anos. Não sabia mais onde procurar, até que surgiram essas vagas com o novo sistema de transporte. Estou muito feliz, porque já tinha trabalhado na empresa há alguns anos. Agora retorno e vejo o crescimento do transporte. Estou respirando aliviado, porque a dignidade do homem está no trabalho — disse.
Em outra empresa, a Cordeiro, na região da Pelinca, José Carlos Santos, 46 anos, engrossava a fila de espera para se inscrever e conseguir uma vaga de emprego.
— Eu estava trabalhando como servente de pedreiro, mas não tinha carteira assinada. Não é um emprego fixo, o serviço acabou esta semana. O dia que tem uma obra, eu pego o serviço, quando não tem fico parado. Tenho um filho pra criar — disse.
Adriana Souza Terra também estava desempregada e foi contratada há 15 dias pela empresa São Salvador, onde está atuando como despachante na Rodoviária Roberto Silveira.
— Estava desempregada há um ano, vivendo uma fase muito difícil. Além de mim, minha filha mais velha, que também estava sem emprego, conseguiu uma vaga na empresa como trocadora. Agora vivo uma fase feliz, trabalhando; e graças ao novo sistema de transporte, que tenho certeza que, se Deus quiser, vai dar certo — afirmou Adriana.
Folha1
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