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sexta-feira, 26 de julho de 2019

HISTÓRIA DA NOSSA TERRA - AUSI: AMIGOS UNIDOS DE SANTA ISABEL

A imagem pode conter: 7 pessoas, incluindo Alfredo Santos e Paulinho Rezende, pessoas sorrindo, pessoas em pé e atividades ao ar livre
A imagem pode conter: 2 pessoas, incluindo Paulinho Rezende, pessoas em pé e atividades ao ar livre
A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas em pé e área interna
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A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé, atividades ao ar livre e natureza
Foto/Reprodução/Arquivo

Por tudo que foi vivido desde a década de 1930, por várias gerações, muitas coisas boas nas lembranças e a necessidade de deixar bem viva essas lembranças, até porque, quando reuniam às pessoas com raízes na Usina na maioria das vezes era momentos ruins, tristes, principalmente de perda de familiares e amigos.
As pessoas que nasceram no final da década de 1950 e que ouviam muitas histórias e presenciaram quase nada da fase áurea da Usina, começou com um movimento, a princípio tímido de que deveriam reunir e celebrar as coisas boas vivenciadas em Santa Isabel e que nesses encontros pudessem reunir o maior número possível dessas pessoas com os seus familiares, a ideia foi passada para quem ajudou a escrever a história da comunidade e após várias reuniões foi criada a AUSI (Amigos Unidos de Santa Isabel), cujo objetivo era celebrar a vida e deixar a tristeza de lado, falar das coisas boas, descartando as ruins, lembrar dos causos e dar boa gargalhadas.
No dia 1º de maio de 1977, no Bar do Gelsão diversas pessoas com raízes em Santa Isabel, após várias deliberações, foi oficializada a Associação para resgatar parte dessa identidade que com o passar do tempo estava desaparecendo.
Na festa de Santa Isabel, desse mesmo ano, a AUSI marcou presença. Reunidos na Escola Estadual Alcinda Lopes Pereira Pinto, no mesmo local onde era o campinho do escoteiro ou o campinho da casa velha. Foi realizado o primeiro encontro, com cerca de 100 associados juntos com os seus familiares, pagava esses sócios a mensalidade de R$ 3,00 Reais e a Associação tinha como objetivo reunir pelo menos uma vez por ano em uma grande confraternização. As reuniões extras a taxa de participação subia para R$ 10,00 e toda a família tinha direito em participar das 09h às 18h com música ao vivo e o consumo variado nesses encontros extras ficava por conta desse valor.
Vários encontros foram realizados, como na comemoração dos 50 anos do Zé Francisco e do Alvinho também do aniversário do Nory na antiga Associação dos Funcionários do Banerj, no Varandão do Olympico, no Sítio do Jorge Rodrigues, no Clube e no Colégio da Usina.
Nos encontros anuais eram prestadas várias homenagens e a escolha de quem seria o homenageado era através de uma assembleia com a participação de todo o quadro de sócios e os nomes apresentados pela diretoria era por aclamação sem a necessidade de uma votação.
Era gratificante e a emoção falava mais alto em todas essas confraternizações, o divertimento era garantido, comida com fartura acompanhado de vários tipos de bebidas e cada amigo apresentava os seus familiares e os agregados, aquelas pessoas que chegavam e aumentava a família, contribuindo assim para a formação de várias gerações.
Firam homenageados entre outros: José Couzzy, Mamau, José Luiz Coelho, Milton Conceição, Vicente das Neves,Paulinho Rezende e Renan Coelho In Memorian. 
Eram oferecidos aos sócios, convidados e autoridades um almoço com música ao vivo, em um ambiente de paz, alegria e muita emoção, sorteio de brindes, serestas às vésperas do grande encontro.
A AUSI era aberta para todos, a sua primeira diretoria tinha Gerson Coelho Machado, João Carlos Vianna, Adalberto Pereira de Oliveira, Norivaldo Gomes Pereira, Hélio Gonçalves, José Francisco Machado e Jailton da Penha.
No aniversário de 50 anos de Paulinho Rezende, um dos maiores compositores da Música Popular Brasileira, a AUSI se fez presente em Itaboraí com 60 membros, representando os mais de 400 associados, homenageando Paulinho Rezende que brindou aos seus convidados com uma bela festa, abrindo as portas da sua residência e a Casa da Dinda para os seus “irmãos” de santa Isabel.
A AUSI ficou ativa até o ano de 2002, quando democraticamente foi sugerido por um sócio fundador que nas próximas eleições fosse dada a oportunidade a outra pessoa ( Jailton da Penha tinha dois mandatos de Presidente) para que dirigisse a Associação, sustentava essa corrente que precisávamos de mais dinamismo e a atual diretoria no seu segundo mandato não estava implementando esse dinamismo, apesar de todos esses eventos narrados.
Feita a eleição, após o encontro de maio de 2002, escolhida a nova diretoria, o evento do ano seguinte não mais aconteceu e a partir de 2003 a Associação Amigos Unidos de Santa Isabel deixou de existir, mas continua bem viva nas nossas lembranças.
Extraído do Livro: Usina Santa Isabel, Jamais Esquecida.

Blog do Jailton da Penha JDP

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