Um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav), composto por aproximadamente 230 militares da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), iniciou o deslocamento para a região Norte Fluminense, em 27 de janeiro, a fim de apoiar as ações de mitigação dos efeitos das fortes chuvas que afetaram as áreas próximas ao município de Itaperuna-RJ.
O GptOpFuzNav integra a Força-Tarefa da Marinha, que, acionada pelo Ministério da Defesa, conta, ainda, com o apoio de um Helicóptero de grande porte, UH-15 Super-Cougar e uma aeronave UH-12 Esquilo, da Força Aeronaval.
Após a chegada da tropa na região, o Comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, em coordenação com a Defesa Civil do estado naquela área, fez um reconhecimento aéreo e um planejamento detalhado antes de dar início às ações de distribuição de água, mantimentos e desobstrução de vias, nas localidades de Italva, Itaperuna, Porciúncula, Cardoso Moreira e Bom Jesus de Itabapoana.
A 380 quilômetros de suas bases, na capital do estado, Fuzileiros Navais estão contribuindo com ações recuperativas e assistenciais à população, empregando equipamentos de Engenharia para limpeza e desobstrução de vias, pessoal de Apoio Logístico com veículos especiais, capazes de trafegar em qualquer terreno, embarcações para transporte de pessoal e material e uma Unidade Avançada de Trauma, estruturada para prestar atendimento de saúde a feridos. Além disso, os militares de Operações Especiais realizam ações de reconhecimento e resgate em áreas de difícil acesso.
Desde 2011, após deslizamentos de terra ocorridos em Nova Friburgo, a FFE mantém um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em condições de pronto emprego, no período de dezembro a março, com objetivo de cooperar com os órgãos e entidades relacionadas à Defesa Civil.
Adicionalmente, no intuito de treinar e estabelecer procedimentos padronizados diante desse tipo de catástrofe natural, este ano a Força realizou um adestramento de Operação de Apoio à Defesa Civil, de 13 a 17 de janeiro, em áreas da Estação Rádio de Campos Novos e da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, o que possibilitou o aprimoramento de estruturas e procedimentos.
Fonte: Marinha do Brasil
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