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sábado, 13 de junho de 2020

SEIS JOGADORES BRASILEIROS CONTRATADOS POR TIME DE FUTEBOL DA ÍNDIA PEDEM AJUDA PARA RETORNAR AO BRASIL

O casal Maílson e Anne Alves foi para as redes sociais pedir ajuda
O casal Maílson e Anne Alves foi para as redes sociais pedir ajuda - Divulgação

Que história, hein? Vou te contar... Todo jogador de futebol tem o sonho de ir para fora do seu país, né? Construir carreira, virar um craque mundialmente conhecido... Mas nesse caso, o sonho virou pesadelo!
Contratados para jogarem no campeonato de futebol da Índia, seis jogadores brasileiros perderam o emprego por causa da pandemia do coronavírus e agora, juntos dos familiares, estão presos na capital de Bangladesh, Daca, sem saber como voltar ao Brasil.
Já são três meses de isolamento, sem trabalho e com as dificuldades e a angústia batendo na porta. Leonardo Vieira Lima, morador de Cabo Frio, e mais nove brasileiros tentam de alguma maneira conseguir a repatriação através da Embaixada em Daca, até agora sem resposta. O aeroporto da capital segue fechado desde o início da pandemia.
No grupo há uma criança de 8 anos e também Dona Maria Cristina Cortez, de 64 anos, mãe de um dos jogadores.
"Eu vim para o aniversário do meu neto em fevereiro e não consegui voltar. Sou do grupo de risco, tenho marca-passo, problemas de pressão. No meu país, tenho respaldo médico, aqui não, eu não conheço nada", conta Maria Cristina.
O casal Maílson e Anne Alves já não sabem mais para quem apelar. Ele é paraibano e ela, mineira. "É um sufoco muito grande. A Embaixada disse que não tinha como fazer o voo. O custo de um voo fretado sairia a 1 milhão de dólares e a gente não tem esse dinheiro. A esperança foi pro ralo", conta Anne.
A coluna procurou o Itamaraty, que em nota afirmou estar dedicando máxima atenção ao retorno dos brasileiros, estando mobilizada na busca de soluções para os casos urgentes de repatriação. Informou também que a Embaixada no Brasil em Daca está prestando toda assistência consular devida, dentro das possibilidades legais e materiais, e que vai cobrir as necessidades dos brasileiros enquanto não são reabertas as fronteiras e estabelecidos voos de retorno.
Não é o que parece... É urgência! Por mais que a gente saiba de toda burocracia, tá faltando agilidade nisso aí. Eles só querem o direito que é deles, voltar pra casa.
Isabele Benito/ O Dia

O Dia

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