Maior município do Estado do Rio de Janeiro, Campos já registrou 211 mortes em decorrência da Covid-19 desde o início da pandemia, como o site Folha 1 noticiou (aqui) na noite desta sexta-feira (31). A partir de uma análise dos dados publicados na edição deste sábado (1) da Folha da Manhã (aqui) é possível constatar que quase a metade desses óbitos foram registrados em julho: 100 mortes. No mesmo período, foram 1.450 pacientes recuperados — o total, desde o início da pandemia, chega a 2.258. Campos tem 3.065 casos confirmados de infectados pelo novo coronavírus.
De acordo com os boletins da Prefeitura de Campos, entre os meses de abril e maio foram 37 mortes. No boletim de 30 de junho, o número de óbitos chegou a 111, com 74 registradas até o fim daquele mês. Já em 31 de julho, com as medidas de flexibilização atuais em vigor, o número de mortes chegou a 211 (100 em julho). Comparando os dados de de junho e julho, houve um aumento de 31,6% no número de óbitos no último mês.
Apesar dos números em alta, o município continua na fase amarela dentro do plano de retomada econômica “Campos daqui para frente”. Na última quinta-feira (30), o prefeito Rafael Diniz (Cidadania) anunciou (aqui) a possibilidade de reabertura de academias, bares, restaurantes e similares na próxima semana, caso, até o dia 6, caso o município continue na fase amarela.
— Se na próxima semana conseguirmos manter a fase amarela, levando em consideração o avanço da pandemia, ampliação do número de leitos e a conscientização de cada cidadão, poderemos avançar no “Campos Daqui Para Frente. Caso isso aconteça, no dia 6 de agosto vamos liberar o funcionamento de academias, bares, restaurantes e estabelecimentos similares, que deverão seguir um rigoroso protocolo com acesso controlado e medidas de higienização. Isso se a fase amarela se mantiver por mais uma semana — disse Rafael.
O prefeito ainda ressaltou a importância da conscientização individual: “Todos precisam fazer a sua parte no combate ao coronavírus. A Prefeitura de Campos tem feito a parte dela. São mais de 200 leitos abertos para atendimento exclusivo às vítimas da Covid-19, milhares de vidas salvas. Mas, cada um precisa fazer sua parte, higienização das mãos, uso de máscaras e só sair de casa em caso de extrema necessidade”.
Folha 1
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