A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta quinta-feira, por 24 a 0, em dar continuidade no processo de impeachment do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Rodrigo Bacellar (SDD), relator do caso, leu seu parecer favorável à admissibilidade do processo no início desta tarde.
Eram necessários 13 votos para a aprovação da continuidade do processo, já que há 25 membros na comissão especial. Com licença médica por covid-19, o deputado João Peixoto não participou da votação.
Veja como votou cada deputado:
Rodrigo Bacellar - (relator) - Sim
Alexandre Freitas - Sim
Bebeto - Sim
Brazão - Sim
Carlos Macedo - Sim
Dionísio Lins - Sim
Dr. Deodalto - Sim
Eliomar Coelho - Sim
Enfermeira Rejane - Sim
Gustavo Schnidt - Sim
Léo Vieira - Sim
Luiz Paulo - Sim
Márcio Canella - Sim
Marcus Vinicius - Sim
Marina Rocha - Sim
Martha Rocha - Sim
Renan Ferreirinha - Sim
Subtenente Bernardo - Sim
Renan Ferreirinha Sim
Valdecy da Saúde - Sim
Waldeck Carneiro - Sim
Welberth Rezende - Sim
Chico Machado (presidente da sessão) - Sim
"Entendo ser imperioso o prosseguimento do processo de impeachment para que os fatos sejam esclarecidos. O seguimento do processo é o caminho mais benéfico para o Estado do Rio de Janeiro. Ante os fatos e fundamentos apresentados, deve a Alerj dar prosseguimento de impeachment? A meu sentir, não existe outra resposta senão a de que o processo de impeachment deve prosseguir", concluiu o relator, citando indícios de crime de responsabilidade por parte do governador Wilson Witzel.
Próximos passos do impeachment de Wilson Witzel:
- O resultado da votação desta quinta-feira será publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira.
- A partir da próxima segunda-feira, 21, começa a contar o prazo de 48 horas para o parecer ser inserido na pauta da Alerj.
- O documento deve ser votado na quarta-feira, 23, mas a votação pode levar mais de um dia.
- O texto elaborado na votação é publicado no Diário Oficial.
- Se o resultado for favorável ao afastamento do governador, o Tribunal de Justiça é convocado para formar um tribunal misto com cinco desembargadores e cinco deputados.
- Com o tribunal formado para analisar a cassação do mandato de Witzel, o governador fica afastado por até 180 dias (atualmente, ele já está fora do cargo por decisão do Superior Tribunal de Justiça).
O Dia
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