Levando-se
em conta os critérios estabelecidos pelo governo do estado para o retorno às
aulas na rede estadual, apenas duas regiões do estado não poderiam reabrir as
escolas no dia 5 de outubro, data estipulada pela Secretaria estadual de
Educação. Enquanto a maioria do estado está com a bandeira amarela, o que
indica baixo risco de contaminação da Covid-19 e estão liberadas para a volta
às aulas, as regiões da Baía de Ilha Grande e o Noroeste, com 15 cidades no
total, estão com bandeira laranja. Ou seja, de risco moderado. O motivo foi
apresentarem alto índice de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG).
Com
baixo risco estão: Metropolitanas I e II, Médio-Paraíba, Centro-Sul, Baixada
Litorânea, Norte e Serrana. Juntas elas abrangem cerca de 96% da população
fluminense.
A
região da Baía da Illha Grande permanece em risco moderado por ter apresentado
112,50% de variação do número de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG), um dos critérios usados para determinar as cores das bandeiras. Já a
região Noroeste, teve índice de 100% no mesmo quesito. Na Região Metropolitana
I, que engloba a capiital e a Baixada Fluminense, o mesmo quesito tem uma
redução de 3,2%.
Na
região da Baía de Ilha Grande — Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba — , por exemplo,
a taxa de incidência é de 2,3%. A região tem cerca de 6.750 casos de Covid-19
acumulados e uma população de aproximadamente 270 mil.
Na
Região Metropolitana I (que incluiu, a capital) a taxa é de 1,2%. A pior
situação no estado em relação à incidência de casos é a região Noroeste — que
engloba os municípios de Varre-Sai, Porciúncula, Natividade, Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana, Laje do Muriaé, Miracema, São José do Ubá, Cambucí,
Santo Antônio de Pádua, Aperibé e Itaocara — onde o índice e de 2,4%.
Mesmo
estando na classificação amarela, a volta às aulas ainda não é permitida na
capital fluminense. O desembargador Peterson Barroso Simão, do Tribunal de
Justiça (TJ), determinou que a rede particular de ensino na cidade do Rio
continue fechada. O magistrado considerou que o retorno das escolas
particulares antes da rede pública fere o princípio da isonomia. A prefeitura
do Rio ainda não definiu a data do retorno.
Para
a classificação feita pela Secretaria estadual de Saúde, são considerados os
indicadores de taxa de positividade de pacientes testados para coronavírus. É
realizado um sistema de pontuação. No caso da bandeira amarela, com a soma de
seis pontos é considerado baixo o risco de contágio.
Cada cidade tem autonomia na Educação
Infantil
Epidemiologista-chefe
da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do estado, o médico
Danilo Klein, explica que cada município tem autonomia para decider sogbre o
retorno presencial às aulas da Educação Infantil.
—
Porém, o fato da região estar com bandeira laranja é necessária uma atenção
especial. Cada cidade deve pedir uma análise mais criteriosa ao seu comitê
científico — aconselha Kllein.
Os
dados atuais se referem à Semana Epidemiológica 33 (09 de agosto a 15 de
agosto). A Semana 34 deve dever ser divulga no fim desta semana. Ela deve
servir de critério para o retorno das aulas, previsto para o dia 5.
Jornal Extra
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