Páginas

terça-feira, 16 de março de 2021

MULHER É ESFAQUEADA 8 VEZES, SALTA DO CARRO PARA SE SALVAR DE ATAQUE E MORRE EM HOSPITAL

Marido, Guilherme Maciel, é o principal suspeito de esfaquear Kíssila Goudard, que não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital — Foto: Arquivo pessoa

Uma mulher morreu nesta segunda-feira (15) depois de ter sido esfaqueada oito vezes e saltar de um carro em movimento para se salvar em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O principal suspeito de cometer o crime, segundo a polícia, é o marido da vítima.
De acordo com a polícia, Kíssila Goudard, de 32 anos, revelou aos bombeiros, enquanto era socorrida, que o autor das facadas tinha sido seu marido, Guilherme Maciel, de 35 anos. Ele chegou a fugir, mas foi preso na noite desta segunda.
Kíssila e Guilherme eram casados havia três meses. Ela tinha três filhos do primeiro casamento.
Ainda segundo a polícia, o crime aconteceu depois de Guilherme, que é motorista de aplicativo, ir buscar a esposa no trabalho na manhã desta segunda.
Kíssila pulou do carro na Avenida Nilo Peçanha, no Parque Santo Amaro. De acordo com a polícia, ela teve perfurações no abdômen e no tórax, chegou a ser levada para o Hospital Ferreira Machado, m O carro de Guilherme foi encontrado carbonizado durante a tarde em um canavial na localidade de Travessão de Campos.
O caso foi registrado na 134º DP, que abriu investigação.
Kissila Gaudard Paineiras era técnica de enfermagem e trabalhava na localidade de Ponta da Lama, além de atuar em serviço de home care (atendimento domiciliar).
Amigos e familiares pedem justiça
Nas redes sociais, amigos e familiares de Kíssila prestaram homenagens à enfermeira e pediram por justiça.
"É inadmissível continuar todos os dias a ver notícias de feminicídios, é preciso mudar imediatamente essa crescente, o Brasil ocupa a 5ª posição no mundo em crimes de feminicídio. Que Deus conforte o coração da família e dos amigos. Nossa eterna 02 era cheia de vida, alegre, uma profissional incrível, pessoa querida por todos", diz uma publicação do Grupo de Resgate Voluntário, do qual Kíssila fazia parte.
"Apelamos que as autoridades sejam céleres, para elucidar o caso e prover a merecida punição ao criminoso. Basta de violência contra a mulher."

G1/Norte Fluminense

Nenhum comentário:

Postar um comentário