Uma investigação conjunta do Ministério Público Federal, do MP Estadual, e da Polícia Rodoviária Federal identificou um grande esquema de corrupção na Operação Barreira Fiscal.
A partir de denúncias que surgiram já no governo de Wilson Witzel (PSC), os investigadores começaram a monitorar as blizes — com gravações e imagens — e reuniram provas contra cerca de 60 pessoas, entre fiscais, policiais civis, PMs e deputados.
Com o processo já instruído, as prisões dos envolvidos devem ser determinadas em breve.
Duas frentes
A Barreira Fiscal — que, ao lado da Operação Lei Seca, orgulhava-se de ser um baluarte da honestidade no governo do estado — virou uma máquina de fazer dinheiro de propina. Segundo os investigadores, chegava a arrecadar R$ 100 mil por semana.
Pelos postos de fiscalização, por exemplo, passavam vários caminhões de combustível — com uma única nota fiscal.
Para não atrasar os processos judiciais, o trabalho foi dividido em duas frentes. Uma, que envolve os políticos com foro. A outra, os reles mortais.
Por: Berenice Seara/Jornal Extra
"Quem nos protegerá da bondade dos bons?" Só tem "pessoas de bem", rs
ResponderExcluir