Enfermeira foi vista pela última vez ao deixar o serviço na tarde de segunda-feira (15) — Foto: Redes Sociais
O suspeito de sequestrar e matar a enfermeira Priscila Cardoso da Silva, de 35 anos, foi preso em Guarapari, no litoral do Espírito Santo, na noite dessa sexta-feira (19). Ele foi encaminhado para a delegacia do município, confessou o crime e transferido para Ipatinga, em Minas Gerais.
foi vista pela última vez saindo do posto de saúde onde trabalhava, em Santana do Paraíso (MG). O corpo dela foi encontrado neste sábado (20), pela polícia de Minas Gerais, em uma plantação de eucalipto próximo a entrada do município de Ipaba.
De acordo com a Polícia Militar do Espírito Santo, uma equipe que fazia o patrulhamento no bairro Santa Mônica recebeu informações de que o suspeito, que estava com um mandado de prisão em aberto, estava fazendo uma caminhada no bairro.
O suspeito foi localizado e os policiais verificaram que ele tinha um mandado de prisão em aberto. O homem então foi encaminhado para a Delegacia Regional de Guarapari.
Ele confessou o crime. A Polícia Civil de Minas Gerais informou que suspeito foi levado para a delegacia de Ipatinga e a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva.
“O indivíduo foi monitorado perto da casa de parentes e foi preso chegando na casa da mãe. Em nenhum momento reagiu e confessou que efetivamente teria matado a Priscila e indicou o local onde o corpo estava”, disse o delegado Alexsandro Caetano.
A motivação para o assassinato ainda é desconhecida e a polícia mineira continua investigando o crime.
Ainda de acordo com o delegado, o homem já tinha várias passagens pela polícia, entre elas um homicídio cometido na Bahia e uma tentativa de latrocínio em Minas. No Espírito Santo, há registros do suspeito no sistema prisional entre 2007 e 2011.
Depois da prisão do suspeito, o corpo da enfermeira foi encontrado em uma plantação de eucalipto com marca de disparo de arma de fogo na testa da vítima.
Em nota publicada nas redes sociais, a Prefeitura de Santana do Paraíso manifestou pesar pela morte da enfermeira e diz que o município decretou luto oficial de três dias.
“A notícia da morte da nossa querida Priscila é uma dor irreparável para todos nós. A administração municipal, na pessoa do prefeito Bruno Morato, desde o início acompanhou o trabalho das autoridades policiais para que o crime fosse elucidado”, diz a nota.
G1/ES
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