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quarta-feira, 6 de abril de 2022

NOROESTE FLUMINENSE VOLTA A REGISTRAR SALDO POSITIVO DE EMPREGOS EM FEVEREIRO

Depois de dois meses consecutivos de queda, o Noroeste Fluminense voltou a registrar saldo positivo de empregos em fevereiro, último dado divulgado pelo Caged. Os dados foram compilados pela Firjan por meio da plataforma Retratos Regionais. Santo Antônio de Pádua foi a principal contratante da região (+79), seguida por Itaperuna (+70) e Italva (+20).
Na região, o grande setor de Serviços foi o que mais contratou (+219), em especial graças à volta às aulas presenciais, tendo em vista que entre os grandes segmentos, a Educação foi a que mais abriu novas oportunidades (+79). Em Santo Antônio de Pádua, serviços para edifícios e atividades paisagísticas (+42) foram os que mais abriram postos de trabalho. Já em Itaperuna, a educação foi a principal contratante (+43), e em Italva, quem mais abriu vagas foi a Indústria (+13) e a atividade de construção de edifícios (+10).
“O início de ano é tradicionalmente de baixa, devido aos encerramentos de contratos temporários, mas a recuperação ainda em fevereiro nos traz um bom indicativo para o restante do ano. Mesmo porque, temos a previsão de uma série de investimentos do governo do estado, especialmente em obras de infraestrutura, além da concessão do tratamento de água e esgoto, ambos pleitos históricos da Firjan que agora estão avançando”, destacou o presidente da Firjan Noroeste Fluminense, José Magno Vargas Hoffmann.
Norte foi a segunda região do interior que mais abriu vagas
O saldo de contratações e demissões no mês de fevereiro revela ainda o bom momento do Norte Fluminense. A região foi a segunda do interior que mais abriu postos de trabalho – atrás apenas do Leste Fluminense, graças principalmente a Niterói.
Terceira cidade do estado que mais abriu vagas, Macaé segue em franca ascensão (+1.027). Entre os segmentos, a Construção foi a principal contratante (+564). Já entre os grandes setores, Serviços ficou em primeiro (+1.044), seguido por Indústria (+708). Campos foi a segunda da região – e a 10ª do estado – que mais abriu postos de trabalho (+350), e São João da Barra, a terceira (+128). Das nove cidades da região, apenas Conceição de Macabu (-8) e Carapebus (-14) tiveram saldo negativo.
Em Campos, o grande setor de Serviços se destaca (+446), tendo a volta às aulas presenciais como grande impulsionadora, tendo em vista que entre os grandes segmentos, Educação foi maior contratante (+133). Em São João da Barra, a Indústria foi a que mais abriu novas oportunidades (+70), e o grande setor de Construção se destaca (+62).
Cinco cidades estão há mais de um ano com saldo positivo
Em meio às dificuldades intrínsecas aos tempos pandêmicos, cinco cidades fluminenses se revelaram como verdadeiros eldorados de empregos no estado. Três delas estão há mais de um ano e meio acumulando saldos positivos: Arraial do Cabo e Rio das Ostras, há 19 meses, e Macaé, há 18. Resende, com 17, e Angra dos Reis, 14, completam a lista.
Além disso, o mercado de trabalho industrial atingiu em fevereiro seu melhor desempenho desde o início da série histórica do Novo CAGED, iniciada em janeiro de 2020. O feito leva em conta a visão agregada do setor, que contempla a Indústria de Transformação, Extrativa, Construção e os Serviços Industriais de Utilidade Pública, com saldo positivo em todos os grupamentos que compõem a atividade industrial do estado.
Se considerados todos os setores econômicos, o estado do RJ abriu 20.441 novos postos de trabalho formais em fevereiro, com saldo positivo nos setores de Serviços (+16.705), Indústria e Construção (+5.647) e Agropecuária (+80). Por outro lado, o Comércio (-1.991) foi o único grande setor a apresentar saldo de demissões no mês.
“A construção civil se destaca na recuperação e geração de novos postos de trabalho da indústria. O dinamismo do setor tem se configurado através de programas defendidos pela Firjan, como o Rio Canteiro de Obras com ações em diversos municípios do estado. E essa pujança se espalha para outras atividades – não à toa, em fevereiro o setor industrial fluminense como um todo registrou recorde de contratações”, destaca Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan
Felipe Sáles

Assessor de Imprensa

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