As contas de luz de consumidores fluminenses de baixa tensão (residenciais e rurais) atendidos pela Enel Rio terão um reajuste de 1,31%, a partir deste mês. O índice de correção da tarifa foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira (dia 11). A medida passará a valer a partir do próximo sábado (dia 15). Para os consumidores industriais, haverá uma queda de 3,35%.
O reajuste anual da tarifa é estabelecido pela agência reguladora com base no contrato firmado com a concessionária, considerando fatores como custos operacionais, investimentos e variações do setor elétrico.
Custos
Neste ano, os custos de distribuição (recursos que ficam com a própria empresa) e de compra de energia foram os que mais subiram. Porém, as despesas com transporte caíram, enquanto encargos e receitas irrecuperáveis (furtos) ficaram praticamente os mesmos.
— Os custos de transmissão reduziram de forma expressiva — disse o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.
A Enel Distribuição Rio atende a cerca de três milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do Estado do Rio, uma população estimada de 7,1 milhões de habitantes, incluindo Niterói, Região dos Lagos e Norte Fluminense.
Durante o processo de discussão tarifária, a empresa fez alguns pedidos, como questões relacionadas à geração distribuída (geração de energia solar em telhados), que reduz a receita da distribuidora. Mas as solicitações não foram atendidas.
Entenda
A revisão tarifária periódica e o reajuste tarifário anual são os dois processos tarifários mais comuns previstos nos contratos de concessão. A revisão periódica é mais complexa e ocorre a cada quatro anos.
O processo encerrado hoje é o mais simples. Nesse caso, a tarifa é atualizada considerando a inflação e redutores. Em ambos os casos, são repassados os custos com a compra e a transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos.
Extra
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