A PRAÇA É UM DOS PRINCIPAIS ATRATIVOS TURÍSTICOS DA COMUNA E PONTO DE ENCONTRO DE JOVENS E ADULTOS NOS FINS DE SEMANA
Um dos principais pontos turísticos do município de São José do Calçado, no Sul do Estado, foi alvo de vandalismo na madrugada desse domingo (29): um busto em homenagem ao ex-político/Cel. Pedro Nolasco Vieira de Rezende – Praça a qual leva seu nome – teve a cabeça arrancada. Nas redes sociais, internautas reprovaram a ação pedindo justiça aos três poderes.
A única câmera de segurança na Praça Pedro Vieira, não tem foco direcionado ao lugar do ocorrido, dificultando o trabalho da justiça. As autoridades pedem o auxílio da população no sentido de ajudar a preservar a integridade do patrimônio. Também denunciar os vândalos. Por volta das 13 horas, um policial militar, comunicou que um B.O foi feito, e a cabeça do busto recolocada no lugar. O busto pesando cerca de 110 kilos foi retirado do lugar, e não derrubado.
NOIAS
Um vigia de um determinado setor explicou que na Praça Pedro Vieira, na parte exterior, não há vigia. Que o vigia do prédio da Prefeitura Municipal (parte interior), não é responsável pelo que se passa na rua. e que de madrugada, bêbados e drogados ficam fazendo baderna na praça.
-São pessoas fortes para pegarem algo tão pesado e no alto. Dificilmente um vigia, sozinho e desarmado, vai encarar umas pessoas assim-, desabafou o vigia.
BUSTO
Pedro Nolasco Vieira de Rezende foi um grande chefe político. Ele morreu de um enfarto fulminante em julho de 1925, aos 62 anos, em sua residência na Fazenda da Segunda. Foi sepultado em São José do Calçado, já no cemitério novo. Milhares de pessoas de vários estados compareceram ao seu velório.
Mineiro, do município de Conselheiro Lafaiete, emigrou com a família, pais e irmãos, para se estabelecerem no Vale do Itabapoana. Em 1882, aos 19 anos, casou-se com Francisca Rosa Teixeira, que tinha 16 anos, na época. Chiquinha, como era conhecida, era filha de um dos primeiros posseiros da região, Francisco Teixeira de Siqueira Filho. Teve com ela quatorze filhos: Maria Carlota Teixeira de Rezende; Olinda Teixeira de Rezende; Agmar Teixeira de Rezende; Euclydes Vieira de Rezende; Olídia Teixeira de Rezende; Francisco Vieira de Rezende; Maria Carmosina Teixeira de Rezende; José Teixeira Vieira de Rezende; Olívia Teixeira de Rezende; Irene Teixeira de Rezende; Carlos Vieira de Rezende; Pedro Vieira Filho; Jacyra Teixeira de Rezende; e Manoel Teixeira de Rezende.
Ele possuiu propriedades nos municípios de São José do Calçado, Bom Jesus do Norte e Guaçuí. Em Calcado incluíam a Fazenda da Segunda e outras áreas adjacentes às margens do Rio Itabapoana, a Fazenda Velha, a Rocinha, e outras. Festeiro e alegre gostava de fazer festas na Fazenda da Segunda, que duravam até uma semana. Nas festas religiosas havia o altar improvisado, a missa de ação de graças, o vigário paramentado, banda de música e os dobrados.
Foi vereador nos anos de 1900/1903, 1908/1911 e 1912/1915, período desde a instalação da primeira sede da Câmara Municipal de São José do Calçado, em um casarão do inicio da Rua 15 - Manoel Ferreira Marques - de um dos seus membros, José Francisco Furtado de Mello, no dia 15 de março de 1891 (em um domingo), ainda com o nome de Conselho de Intendência. Já em 05 de julho de 1923 (em uma quinta-feira), Calçado é elevado à categoria de cidade, passando e eleger sete vereadores.
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