Durante a 3ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São José do Calçado, no Sul do Estado, realizada na noite de segunda-feira (27), foi aprovada a contratação de um maestro de orquestra com salário de R$ 2.500,00. E a aprovação do projeto da pasta da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura, Turismo e Antidrogas acalorou repercussão negativa na cidade.
Foi colocado em pauta pela comissão de justiça o projeto sobre novas contratações a pedido do Executivo, sendo vagas para psicanalista (1), psicóloga (1) e secretárias de escolas (4), todas com salários de R$ 1.200,00. Também para serventes (8) com salários de R$ 937,00 e regente de banda (1) com salário de R$ 937,00.
Com todos os argumentos indagados o projeto da contratação de um maestro de orquestra com salário de R$ 2.500,00 foi aprovado pelos edis Janaina Luzia Oliveira Pimentel Passalini (Socialista), Maria de Fátima Simões Barbosa, do PMDB, Adalgisa Ferreira Alves, do PEN, José Ailton Cardoso Boca (PMDB) e o Socialista Francisco Sana. Também os demais projetos colocados em pauta foram aprovados.
A vereadora Fátima Cristina Souza da Silva Rezende (PDT) se posicionou contras as contratações, alegando que a referida Casa de Leis já havia aprovado 102 vagas e dentre elas, serventes. Que a contratação de um maestro de orquestra era um absurdo, uma vez que o salário de um médico era menor.
A pedetista ainda defendeu os direitos dos servidores, dizendo que do jeito que estavam fazendo eram coniventes com o erro, que essas contratações iriam onerar o município. E o Executivo ainda não havia atendido a nenhum requerimento da Casa de Leis.
-Ao invés de se contratar um maestro com esse salário, deveria contratar outro pediatra, pois a fila da madrugada voltou a reinar na US3, local onde já não se consegue fichas para pediatra-, enfatizou.
Já o Presidente da Casa de Leis, Wagner Vieira França (PT), também foi contra dizendo que um ‘dentista’ ganhava menos.
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