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domingo, 18 de janeiro de 2015

PROGRAMA RIO RURAL DESTINA R$ 30 MILHÕES A MUNICÍPIOS DO NORTE/NOROESTE E SERRA

Animais mortos em Campos, RJ (Foto: Tiago Vidal/Intertv Planície)
Animais mortos em Campos, RJ, devido à seca
(Foto: Tiago Vidal/Intertv Planície

Vista geral do Rio Paraíba do Sul, em Campos dos Goytacazes (RJ). O governador do RJ, Sérgio Cabral, disse ser praticamente inviável o projeto que prevê bombear parte da água do Rio Paraíba do Sul para ajudar a conter a seca em São Paulo. (Foto: Hellen Souza/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
Vista geral do Rio Paraíba do Sul, em Campos, RJ (Foto: Hellen Souza/Agência O Dia/Estadão Conteúdo).
O programa Rio Rural, da Secretaria de Agricultura, divulgou na última sexta-feira (16), que vai disponibilizar, ainda este mês, recursos de R$ 30 milhões, por meio de financiamento do Banco Mundial, para amenizar os prejuízos causados pela seca. O aporte financeiro será utilizado para perfurar poços artesianos para captação de água e aquisição de alimento para os rebanhos no Norte e Noroeste Fluminense e parte da Região Serrana. As medidas vão beneficiar cerca de 13 mil pequenos produtores dessas áreas.
“Estamos vivendo a maior seca dos últimos 20 anos e a falta d’água já causou reflexos importantes no Rio de Janeiro. Entre agosto e novembro do ano passado, perdemos cerca de 5% da produção de hortaliças, 20% da produção de leite, aproximadamente duas mil cabeças de gado e 15% da safra de cana de açúcar. Para novembro, por exemplo, esperávamos 180 milímetros de chuva e tivemos apenas 5 milímetros”, afirmou o secretário de Agricultura, Christino Áureo.
A expectativa é de que sejam perfurados entre 50 e 60 poços de grande porte que vão fornecer água para microbacias hidrográficas, fazendo com que esse recurso chegue aos produtores que vão usá-lo na irrigação da lavoura e para consumo dos animais. Segundo Christino Áureo, as ações já começam a surtir efeito nos próximos 40 dias nos locais mais afetados pela estiagem.
Os produtores que forem beneficiados terão que oferecer como contrapartida o comprometimento da adoção de medidas que evitem futuras estiagens. Preservar as nascentes e matas ciliares e realizar ações de replantio são algumas delas. O cumprimento dessas ações será fiscalizado pelos comitês permanentes já existentes nas regiões com microbacias hidrográficas.

G1 Norte Fluminense

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