Movimento chega ao oitavo dia nesta segunda-feira (9) no interior do Rio.
Segundo Petrobras, o impacto na produção de petróleo é de 115 mil barris.
De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), 49 plataformas Bacia de Campos, no litoral do Rio, aderiram à greve nacional da categoria. O movimento na base de Macaé (RJ), onde caminhões chegaram a ser impedidos de fazer carregamentos, chega ao oitavo dia nesta segunda-feira (9). A Petrobras informou que o impacto estimado da greve na produção de petróleo até a sexta-feira (6) era de 115 mil barris de petroleo deixando de serem produzidos.
Ao todo, são 55 plataformas de produção, soldas e unidades de manutenção e serviço. Vinte e cinco estão com as atividades completamente paralisadas.
De acordo com diretor de comunicação do sindicato, Tezeu Bezerra, uma das reivindicações da categoria é quanto o plano de negócio aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras, em julho deste ano. “Para os próximos quatros anos, foi aprovada a venda de 40% da empresa e a redução de 50% dos investimentos, de R$ 220 milhões para 110 milhões. É contra isso que estamos lutando”, ressaltou o diretor. Segundo ele, o sindicato representa aproximadamente 15 mil trabalhadores da Petrobras.
Ainda de acordo com o sindicato, outra critica à empresa se refere a escalar trabalhadores terceirizados para atuar na área de operação das plataformas. Segundo o Sindpetro-NF, esses profissionais não estão capacitados para o cargo e estão expostos a acidentes, prejudicando o operador, o meio ambiente e até a própria empresa.
Segundo a Petrobras, a empresa agendou reuniões com as entidades sindicais para esta segunda-feira (9). O objetivo é buscar entendimentos para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2015.
Do G1 Região dos Lagos
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