Ex-camisa 9 morreu há exatos quatro anos, vítima de um câncer no pâncreas.
Através da rede social, milhares de tricolores lembravam do camisa 9 com carinho, ressaltando que, mesmo durante o período de "vacas magras", ele sempre destacou-se ao longo das competições disputadas naquele período.
"Hoje faz 4 anos que Ézio nos deixou. Um dos maiores artilheiros do nosso Fluminense. Faz parte da nossa história e, nela, está eternizado", postou o internauta que assina como Retumbante.
Nascido em Mimoso do Sul, no Espírito Santo e com passagens anteriores por Bangu, Americano e Portuguesa, o "Super Ézio", alcunha dada por Januário de Oliveira, experiente narrador esportivo daquela época, chegou ao Flu no início de 1991 e foi, aos poucos, ganhando a confiança da torcida, especialmente pela sorte que tinha em fazer gols no Flamengo. Ao todo, o atacante balançou as redes do Rubro-Negro por 12 vezes, tornando-se um dos maiores artilheiros da história do clássico.
Em 236 partidas com a camisa do Tricolor, marcou 118 gols e fez parte do grupo que, em 1995, conquistou o Campeonato Carioca. No segundo semestre daquele ano, rumou para o Atlético/MG. Depois, transferiu-se para o CFZ/RJ, Rio Branco/ES e, na temporada de 1998, encerrou a sua carreira na Internacional/SP.
Poucos dias após a morte de Ézio, que tinha 45 anos, era casado com a ex-bodyboarder Isabela Nogueira e pai de um casal de filhos, o Fluminense, no Engenhão, encarou o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro e Fred, ídolo atual do clube, entrou com uma camisa estampando o nome do antigo jogador e, curiosamente, marcou, na ocasião, o gol da vitória de 1 a 0.
Rômulo Muri/Do M1
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