Foto/Silvério da Luz-Prefeitura de Rio Doce.
O MPES também já orientou os municípios capixabas a elaborarem laudos de gastos do erário com prejuízos e atividades emergenciais com o episódio.
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) vai abrir inquérito civil para apurar as consequências e os impactos sociais e ambientais provocados, em municípios capixabas, pelo rompimento das barragens da empresa Samarco em Mariana, Minas Gerais.
Nesta segunda-feira (09), deve ser encaminhada uma equipe técnica destinada à apuração dos bens ambientais afetados, assim como os prejuízos sociais, em função da lama resultante do desastre que atingiu o Rio Doce e que deve chegar ao Espírito Santo nesta data, alcançando os municípios de Baixo Gandu, Colatina e Linhares. A previsão é que o nível do rio suba até um metro e meio e que o município de Colatina tenha o abastecimento de água suspenso em razão da lama na água do Rio Doce.
O MPES também já orientou os municípios capixabas a elaborarem laudos de gastos do erário com prejuízos e atividades emergenciais com o episódio, a fim de que, a seu tempo, possam ser ressarcidos. Os promotores de Justiça estão de sobreaviso para acompanhar de perto o episódio e, dentro de suas atribuições, dar todo apoio necessário ao poder público e à população afetados.
A Gazeta
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