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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

CASOS SUSPEITOS DE MICROCEFALIA CHEGAM A 1.761 E ATINGEM 422 MUNICÍPIOS

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Divulgação.
Os casos de bebês com suspeita de microcefalia (má-formação do cérebro) continuam aumentando no Brasil e chegam a 1.761 em 422 municípios de 13 Estados e no Distrito Federal, segundo um novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na terça-feira (08), em Brasília. No balanço foram constatados 19 óbitos de bebês com microcefalia em oito Estados.
O total de casos mostra um crescimento de 41% dos casos comparado ao último balanço, quando foram registrados 1.248 bebês com suspeita de microcefalia no país.
Os casos do balanço divulgado foram contabilizados até 5 de dezembro e ainda são considerados suspeitos porque são necessários exames de imagens do cérebro das crianças para confirmar a má-formação. No balanço, entram todas as crianças nascidas com cabeça com perímetro menor do que o considerado normal, o que é um indício da doença.
O governo confirmou pela primeira vez a relação entre o zika vírus e a microcefalia depois do resultado positivo de um exame de um bebê cearense com microcefalia feito pelo Instituto Evandro Chagas, do Pará, cuja mãe foi infectada pelo vírus. Desde que foi confirmada essa relação com o zika –transmitido pelo mosquito Aedes aegypti– os casos de microcefalia passaram a ser de notificação compulsória no país.
A partir desta terça-feira (8), todos os casos notificados de microcefalia levarão em conta o novo protocolo do ministério, que aponta que a suspeita de microcefalia será dada a bebês que nasçam com a circunferência craniana igual ou menor do que 32 centímetros. Antes, já tinha a suspeita de microcefalia quando crianças nasciam com o crânio igual ou inferior a 33 centímetros.

Campos 24 Horas

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