Um homem, de 31 anos, que recentemente chegou à Natividade está sendo investigado pela 140ª Delegacia por suposta prática de estelionato na cidade. De acordo com informações da distrital, nesta segunda-feira (31), o pastor evangélico J.L.V.S., 48 anos, dirigente de uma congregação no Parque Lajinha, teria comparecido à distrital, onde relatou em depoimento, ao qual a Rádio Natividade teve acesso, que há cerca de 30 dias, o suspeito começou a frequentar sua igreja, onde inclusive, teria se apresentado também como pastor, relatado que já “participou do mundo do crime”, mas que hoje estava mudado. Semanas depois, após ganhar a confiança do religioso, lhe pediu a quantia de R$ 2.500 emprestado para retirar seu carro, retido em um depósito público em Muriaé (MG), além de celular de R$ 1 mil e cerca de R$ 600 em gêneros alimentícios.
Dias depois, o até então fiel, que se identificou com o mesmo nome de um suspeito, que há dois anos teria enganado diversas pessoas em Muriaé, surgiu com um cheque no valor de R$ 72 mil do banco Sicoob, agência de Eugenópolis, cujo titular da conta era uma terceira pessoa, afirmando que o documento, seria referente ao pagamento do carro que ele havia liberado e vendido, mas pediu à vítima que procurasse outro automóvel, mais barato, para que ele comprasse, sendo que o valor restante, pré-datado para 05/11/2016, fosse usado para quitar as dívidas que ele havia feito junto ao pastor, que por sua vez, foi até a agência de veículos de um amigo em Itaperuna e retirou “fiado”, no último dia 26/10 – com compromisso de pagar depois de compensado o cheque – o Fiat Gran Siena, de cor prata, ano 2012, avaliado em R$ 29 mil e entregou ao envolvido, que cinco dias depois, teria desaparecido.
Desconfiado, o religioso foi até a agência bancária, onde um dos funcionários, afirmou que se tratava de um cheque falsificado, sem nenhum valor. Nesta mesma segunda-feira, a vítima conseguiu falar com o envolvido, que ficou de devolver o carro e enquanto ele prestava esclarecimentos na delegacia, deixou o Fiat estacionado no bairro Balneário e desapareceu mais uma vez.
O delegado Gésner César Bruno, determinou abertura de inquérito para apurar os fatos e afirmou que serão realizadas diligências para se ter certeza de que este mesmo suspeito, trata-se de fato, de um estelionatário, que já foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais em 2014, onde aplicou golpes na venda de falsas carteiras de habilitação.
– Pelo que apuramos, pelo menos foi esse o nome que ele deu em Natividade. Vamos entrar em contato com a Polícia Civil de Minas para obter mais detalhes sobre o caso, – destacou Gésner.
Da redação da Rádio Natividade
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