Foto: Agência Brasil
O Comando-Geral da Polícia Militar se reuniu na tarde deste sábado com mulheres de policiais que protestam na frente de batalhões desde esta sexta-feira, mas não conseguiu chegar a um acordo que leve ao fim do movimento. Uma lista de reivindicações apresentada pelos representantes familiares foi entregue ao Comandante-Geral da PM, Coronel PM Wolney Dias. Segundo as mulheres, o movimento será mantido até que os itens sejam atendidos. Ao fim da reunião, ficou acertado que um representante do Governo irá comparecer ao próximo encontro. No segundo dia do movimento iniciado na sexta, de acordo com a PM, 97% do efetivo previsto para o policiamento estava nas ruas.
A discussão ocorreu no Quartel General (QG) da corporação, no Centro do Rio, e foi mediada por três promotoras do Ministério Público Estadual e uma procuradora. “Estamos preocupados (com a situação). Nesse processo de negociação, queremos atender no que for possível (as demandas dos policiais), mas manter também a segurança da população. É necessário que isso seja resguardado. No caos, não há ganho para ninguém”, afirmou a procuradora Anna Maria Di Masi, coordenadora do Grupo de Mediação de Conflitos do MP.
As mulheres exigem o pagamento do 13º salário, do RAS Olímpico e das metas atrasadas, além de outras questões. Também está em pauta o cumprimento da escala de trabalho, que familiares afirmam não ser aplicada corretamente, seriam elas as de 12 horas de trabalho por 60 horas de descanso e de 24 horas por 72 horas.
O coronel se comprometeu em estudar as reivindicações que são de competência da Polícia Militar, como escalas, melhores condições de trabalho e atendimento médico. No encontro também estava presente o Chefe do Estado-Maior Operacional, Coronel Cláudio Lima Freire.
O Dia
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