O juiz Eron Simas, da 4ª Vara Cível de Campos, suspendeu nesta quarta-feira (10) o ato administrativo que determinou o deslocamento de 40 policiais militares do 8º Batalhão de Polícia Militar Campos para auxiliar o 7º Batalhão, em São Gonçalo, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, na chamada Operação Presença.
A decisão deve ser cumprida em 24 horas, sob pena de multa diária e pessoal de R$ 10 mil, sem prejuízo das sanções criminais. O primeiro grupo com 40 militares do 8º BPM seguiu viagem na última quinta com o retorno no domingo. Para esta quinta (11) havia mais 40 policiais escalados para o deslocamento para o 7º BPM, em sistema de rodízio, não sendo os mesmos que retornaram no último domingo.
Na semana passada, o vereador Cláudio Andrade (PSDC) protocolou no Ministério Público (MP), representação pedindo providência contra a transferência dos policiais. O pedido foi distribuído aos promotores da tutela coletiva, que podem, inclusive, ingressar com uma ação civil pública pedindo liminar para impedir a saída dos militares do município.
Na representação, Andrade argumenta que Campos e região enfrentam problemas para garantir segurança pública, com viaturas quebradas, falta de combustível e de pessoal.
O vereador também esteve na sede da prefeitura de Campos, onde protocolou no gabinete do prefeito, um ofício informando com cópia em anexo da representação protocolada no MP, que visa provocar a promotoria para que se abra um inquérito civil público para apurar o impacto da saída dos militares que por determinação do comando geral, estarão por dois meses prestando serviços na capital.
“Há muitas coisas que precisam ser feitas para resolver os problemas de segurança no município e, agora, nos retiram parte do efetivo e a leva para a Baixada Fluminense para resolver um problema que deveria ter sido solucionado de outra forma. Isso traz insegurança à cidade”, afirma o vereador.
Campos 24 Horas
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