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juiz federal Sergio Moro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância, será julgado no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira, dia 30. O magistrado responde por duas reclamações disciplinares referentes a divulgação de grampos telefônicos entre a então presidente Dilma Rousseff, e o ex-presidente Lula.
As reclamações foram protocoladas no CNJ por deputados e senadores que acusam o magistrado de ter divulgado gravações de conversas de Lula com pessoas que possuíam a prerrogativa de foro privilegiado. Moro tornou pública as interceptações um dia antes da cerimônia de posse de Lula como ministro da Casa Civil.
Os parlamentares questionam também o fato das gravações terem sido juntadas aos autos mesmo após o juiz determinar a suspensão das escutas pela Polícia Federal; a publicidade das gravações; a quebra do sigilo profissional entre advogado e cliente, tendo em vista que o escritório que defende Lula foi grampeado.
Os políticos do PT, PC do B e PSB, responsáveis pela reclamação, pedem ainda que a Corte aplique medidas previstas na Lei Orgânica da Magistratura que preveem advertência, censura, remoção compulsória, aposentadoria compulsória ou demissão.
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